#Nos40DoSegundoTempo

Me falta coragem para o Pixie

Desapego é uma palavra complicada se tratando de cabelo, no meu caso eu juro todo mês que vou passar a tesoura e mudar o visual, afinal de contas “Estou cansada de ter o mesmo corte de cabelo de sempre”. Confesso, que convivo com este mesmo corte de cabelo, já há muito tempo, desde o meu tempo de meninice, até a fase adulta, que vem durando alguns muitos anos…não vou entregar a minha idade.

Pois bem, o máximo que eu me permito é um repicado aqui, umas aparadas ali, com direito a alguns centímetros a menos de comprimento, nada além do “de sempre”. E, é, por isso, que o post de hoje homenageia essas mulheres corajosas, que desapegaram de suas longas madeixas, sem dó, nem piedade e passaram a tesoura com toda classe, para desfilarem com seu novo PIXIE CUT ~ ou corte Pixie ~ como se nunca tivessem tido na vida outro comprimento.

Invejo, invejo muito a coragem dessa mulherada. Pronto falei. Dizem que quando ficamos mais velhas, começamos a descer a altura da saia e a subir o comprimento do cabelo, será que é verdade?! porque se for, eu acho que estava na hora de pelo menos, o cabelo começar a seguir essa lenda urbana, já a saia eu acredito que ainda posso enrolar por mais um tempo. Vocês sabem?! as baixinhas nesse quesito levam vantagem, somos mignon, sempre aparentamos ter menos do que realmente temos.

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Fotos: Reprodução

Muita vontade de ter cabelo colorido…

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Como, eu gostaria de ser aquelas pessoas que simplesmente não se apegam, principalmente, no que se refere aos cabelos. Conservo a minha juba de leoa, como algo vital a minha sobrevivência, posso contar nos dedos de apenas uma mão, às vezes que sucumbi a minha vontade de cortar os meus cabelos de um jeito diferente, ao longo de toda a vida.

Essas vezes foram: uma, quando eu era criança e a princesa Diana surgiu em minha vida. Com seus cabelos curtos e completamente repicados, imediatamente comecei uma campanha em casa, para poder copiar o corte. Conclusão: meu cabelo fino, foi incapaz de aguentar os repicados de princesa e desabaram, se transformando em um dos meus primeiros arrependimentos capilares da minha vida infantil.

Princesa Diana e seu cabelo curto

Mais adiante, conheci um rapaz (que, em apenas alguns meses seria o meu futuro marido), ele insistiu sugeriu, para que eu transformasse na época, os meus cabelos mais do que longos, em um comportado corte Chanel…apaixonada a gente faz qualquer idiotice, né?! e, foi com este corte “curto”, que eu disse o sim.

Terceira e última cagada mudança capilar, foi quando eu me mudei para Nova Iorque. Sabe aquela sensação de mudança completa, afinal eu havia mudado de país, de língua e tinha trocado o arroz com feijão, pelo hamburguer com batata frita?! pois é, senti no fundo da minha alma uma vontade também de mudar fisicamente, e, lá fui eu à um badalado (e, caro), hairstylist novaiorquino.

Cheguei mais pobre e com menos cabelo em casa, ele passou a tesoura sem dó nas minhas famosas madeixas, que nessa altura do campeonato, chegavam a prender na minha calça jeans.

Depois de cometer alguns desatinos capilares por aí a fora, eu resolvi que só cortarei minhas madeixas no dia em que eu ficar velhinha e com o cabelo todo branco, mas mesmo assim, ainda  vou tentar fazer um coque bem elegante, enquanto meus cabelos aguentarem firme.

Por isso, de agora em diante, eu me permito pequenas mudanças, um corte mais repicado aqui, uma franja longa bem disfarçada acolá, nada de muito radical e o principal, é sempre manter os cabelos longos (não mais pegando na calça jeans, claro), mas longo ou longo médio.

Luciana Micheletti  DramaQueenZen

Sobre a cor: fui gradativamente ficando mais loira com o passar dos anos, às vezes peço para ficar um pouco mais, às vezes um pouco menos, mas nunca nada que fuja do loiro, sempre ele – o loiro.

De uns tempos pra cá, aquela minha vontade de mudar vem dando sinais histéricos de renovação, de cara nova (acho que são meus hormónios). Enfim, EU QUERO CABELOS COLORIDOS!!!

cabelos coloridos

Não, nada de tão radical, como esses cabelos da foto aí de cima!!

Sou fã da cor do cabelo da filha do Ozzy, ainda mais depois que Kelly virou referência fashionista, ela passou de patinho feio para cisne, e olha, que não foi qualquer cisne, hein?! a mulher está mais magra, elegante, deixou de lado as drogas e vive palpitando sobre o que o povo veste nos Red Carpets da vida, em um programa feito para elogiar e lascar o pau nas celebridades.

kelly osbourne

Agora, para usar a cor do cabelo de Kelly, eu precisaria de uma dose extra de coragem, porque o processo para chegar nesse rosa meio arroxeado e desbotado, leva tempo e danifica MUITO os cabelos. A primeira etapa é a de descolorir os cabelos, pra ficar suave, teria, como disse o meu guru das cores o J.Alvim, “descolorir mexa por mexa, pra depois colocar a cor desejada”.

Porém, caso eu não goste ou não tenha me adaptado a tamanha excentricidade fashionista, voltar a minha cor de hoje, o meu loirinho, levaria um bom tempo. Conclusão: vou fazer uma experiência em apenas um pedaço do meu cabelo, uma pequena mexa e ver o que eu acho. A única coisa boa disso tudo, é, que mudar de cor, não chega a ser como fazer uma tatuagem, não é mesmo?!!

Fotos: DQZ e Reprodução