“Oh vida, oh céus, oh azar… isso não vai dar certo!” como é difícil seguir uma dieta quando se está viajando. Ponto. Malhar então, é mais do que impossível, chega a ser escandalosamente, ofensivo de absurdo.

De novembro para cá, foram 3 viagens internacionais e uma no próximo mês. É sempre assim, quando eu tô quase me acostumando ao ritmo e a rotina de exercícios e alimentação mais equilibrada, tá na hora de arrumar a mala e partir para mais uma aventura pelo mundo.

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Em novembro passado, passei cerca de uns 20 e poucos dias na Ásia, comecei bem minha jornada – tinha acabado de passar por uma nutricionista, estava animadíssima e cheia de esperança – meu primeiro dia em Bangkok foi surpreendente, acordei muito cedo por conta do fuso horário, aproveitei e fui pra academia do hotel, depois de 50 minutos de corrida, tomei um belo café da manhã, com frutas, ovos mexidos e um cafézinho, tudo muito controlado.

Nos dias seguintes, o controle ficou somente por conta da alimentação, a ginástica foi completamente esquecida, juro, não tinha espaço para treinar e, se um dia sobrava um tempinho, faltava disposição, eu estava sempre cansada da correria do dia a dia dos passeios intermináveis.

Conclusão, nada de exercício nesses 20 e poucos dias, apenas um controle mínimo da alimentação. Aí, chega dezembro com todas as suas infindáveis comemorações. Ou seja, nada favorável para a retomada da disciplina.

Chegamos em Janeiro, hora de viajar novamente, dessa vez o bicho pegou pesado. Viajei para uma estação de esqui, onde o frio fazia a gente ter mais fome, no meu caso muito mais fome, fico totalmente descontrolada, ataco todos os hambúrgueres com batatas fritas do lugar e me entupo de chocolate quente de 5 em 5 minutos, para me manter aquecida.

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Acredito piamente que todo o meu esforço nas pistas de esqui, queimarão todas as minhas calorias durante este período de engorda, afinal este é o meu único exercício.

Conclusão depois de uma semana, a minha silhueta começou a crescer, as roupas começaram a ficar mais justas (apertadas), eu comecei a me desesperar.É, quando eu me faço, a mesma pergunta de sempre “Porque criatura, você precisa comer feito uma louca sempre?!”.

Volto pra casa, demoro uns dias para aquecer os motores e criar coragem para voltar à aula de corrida. Meu professor simpático #SQN, assim que me vê, já sai falando “Isso que dá faltar na aula por muito tempo, fica gorda”, muito animador, não é?! me mato de tanto correr, me falta fôlego depois de ficar sem vir na aula todo este tempo, mas prometo não faltar até a próxima viagem.

Passo na nutricionista novamente, um vexame, ela pacientemente usa de psicologia para me convencer a parar de ser exagerada, gulosa e descontrolada, caso contrário não vai ter jeito. Eu preciso controlar a minha boca.

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Aii, mas é dificil…

Principalmente, quando eu embarco para outra viagem, destino Nova Iorque. Sabe, quando você chega em uma cidade e tem desejos?! pois é, eu saio realizando todos eles. Quero comer os cupcakes do Magnólia e do Georgetown, depois eu quero comer o steak tartare do Le Bilboquet (com todas as batatas fritas que eu tenho direito), sem contar no nhoque ao gorgonzola do Cipriani, mais os eggs beneditcs do Balthazar.

Uma semana, já foi tempo suficiente para um grande estrago. Olho, para o espelho e penso em desistir “Não vou mais fazer dieta, quero que se F@#$%!!!”. Coisa mais chata, passar a vida contando calorias, se policiando em tudo que se escolhe para comer, eu gosto de comida que engorda – esse é um fato – gosto de chocolate, gosto de massa, odeio comida sem gosto, linhaça disso, aveia daquilo, quer me irritar?! coloca essas coisas na minha dieta, eu trapaceio.

Enfim, meu momento revolta passou, demora uns dias até eu me concentrar novamente na porra dieta. Faço tudo igualzinho, volto pra academia, me mato na corrida, tento tirar o atraso nela (como se isso fosse possível), mas enfim estou no foco one more time, claro, só até a próxima viagem (mês que vêm) Rsrsrs.

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