#Nos40DoSegundoTempo

Ser exibida ou não ser exibida?! essa é a questão!

Vivemos num mundo super “show off”, o que significa MUITO exibido, não me excluo fora dele, pelo contrário, sei que às vezes escorrego na casca de banana. Juro, faço um esforço diário pra levar esse meu “exibicionismo”, a um patamar aceitável e razoável, onde eu não me envergonhe dele (no futuro próximo). Mas pode ser que nada disso seja suficiente, esse controle não é certeza que isso não vá acontecer. Afinal, quem nunca?!

Ser blogueira é uma faca de dois gumes, eita coisa mais complicada ter bom senso em relação ao exibicionismo. Eu sei que preciso promover meu trabalho – isso é fato – faz parte, mas até onde eu devo fazer isto sem passar dos limites?! dúvida cruel. Deu pra entender como a linha é tênue em se tratando de promoção & exibicionismo?! até que ponto eu não passo dessa linha?! muitas vezes fiquei confusa nesse quesito. Já, vi muita gente exagerada na blogosfera forçando a barra literalmente, nos substantivos e adjetivos, tipo “Migassss” ou “Queridaaaasss”.

Esse é o exibicionismo profissional, tem o privado também, não estamos nunca livres deles em hipótese alguma, seja em casa ou na rua. Afinal, pra que serve o Instagram na vida da gente, né?! simplesmente, pra gente olhar a vida alheia e sentir inveja. Ninguém vai postar foto feia, descabelada ou na sarjeta. Além disso, sucesso é relativo, uma bela foto não mostra a verdadeira legenda, ela pode esconder um mundo de infelicidade. O problema é que o povo sempre “acha que a grama do vizinho é mais verde”, aí da-lhe exibicionismo pra compensar a felicidade da vida do vizinho, não é mesmo?!

O exibicionismo tem também um outro lado, o lado negro da força, aquele que esconde o verdadeiro motivo do dito cujo. A verdade é que, quando a gente se sente confortável dentro da nossa própria pele, a necessidade de aparecer diminui muito e, eu posso dizer que ela quase desapareceok, isso serve mais para os zenbudistas – concordo. Então, sejamos mais realistas, se nos exibimos neste mundo capitalista é porque algo dentro de nós está precisando de uma atenção maior. Menos matéria, mais espírito. Se exibir não é apenas um jeito de ser, ele esconde um vazio dentro da gente. Aí que está o problema.

Quero deixar bem claro, não estou querendo que o mundo se torne um lugar habitado por pessoas mal humoradas, sérias, desapegadas ou sem graças, por favor. Nada disso, bem longe disso. O que eu estou falando é que as pessoas notam as “muito exibidas”, as quem tem necessidade de se mostrar o tempo todo, não confundam com o jeito de ser. Pessoas alegres e extrovertidas, nem sempre são exibidas.

Eu por exemplo, sou uma pessoa fofa (contém ironia), mas muito elétrica. Falo com as mãos, não consigo falar baixo, grito, aliás falo com o meu corpo todo. Não passo despercebida pela multidão (exibida, eu?!), mas sei exatamente quando deixo de ser eu mesma e passo a ser uma personagem – A Exibida. As razões são várias e depende do momento; insegurança é um bom motivo para me exibir. Chegar num lugar em que eu me sinta desconfortável, onde as pessoas são hostis, ou até mesmo desconhecido, eu já vou logo apelando pro exibicionismo – pura defesa – caso contrário, fico quietinha envergonhada. Juro, tenho meus momentos discretos (zen). Sabe que pensando bem, nesse caso estou achando que ser exibida não é tão ruim assim, será?!

Vamos analisar mais esse tal exibicionismo. Cheguei a conclusão de que se exibir por questões de pura sobrevivência até que, não é de todo mal, mas exibicionismo puro e simples, esse sim é um perigo. Ele fala muito mais sobre nossas faltas, do que nossa vergonha em si. E, é esse que eu fico atenta, em relação a mim. Engraçado como todos os caminhos, levam sempre a uma mesma palavra: autoestima, isso mesmo, sempre ela.

Quem tem autoestima não precisa se exibir o tempo todo. Eu sei que ter autoestima faz parte de um trabalho árduo de auto-conhecimento, a gente só se dá conta dos momentos de puro exibicionismo, quando entendemos realmente o que se passa dentro de nós. Vamos combinar, se exibir (muito) cansa, não é mesmo?! afinal, essa “personagem” precisa de muito ensaio, pra não soar canastrão. Por isso, tome cuidado com a autopromoção. Seja mais você.

A inveja

Era uma vez, uma invejosa que invejava a invejada, um dia a primeira se cansou de invejar e foi então, que a invejada passou a invejar a invejosa.

irmãs da Cinderela

Nossa, confuso tudo isso, hein?! até parece, aquele famoso poema do Drummond.

pedra

Então, vamos por partes, ou melhor vamos pelo significado da palavra inveja dada pelo dicionário.

cinderela

s.f. Sentimento de cobiça à vista da felicidade, da superioridade de outrem: ter inveja de alguém.
Sensação ou vontade indomável de possuir o que pertence a outra pessoa: ela tem inveja do marido da outra; ele tem inveja do seu chefe. 
O objeto, os bens, as posses que são alvos de inveja: seu carro importado era a inveja dos vizinhos todos. 
(Etm. do latim: invidia)

Diante da definição, notamos o óbvio, TODO mundo pelo menos uma vez na vida já sentiu uma inveja, e os motivos são os mais variados possíveis, como o da menina que namora aquele gato, do carro novo do fulano, daquele emprego que aquela outra ciclana conseguiu, ou até mesmo de coisa boba, do tipo, eu não fui convidada pro chá de cozinha da amiga da minha amiga, que me conheceu ano passado, mas que convidou aquela outra amiga minha que ela mal conhecia, sacou?!

Por isso, esse post é dedicado à TODOS nós, minha querida invejosa ou invejada.

Vamos juntas, aprender algumas maneiras para nos livrarmos da posição de invejosa de plantão, tanto quanto a de pobre vítima da inveja alheia.

Primeira providência, o poderoso banho de sal grosso, descarrego, mau-olhado, enfim entre debaixo da água, essa é a ordem.

Aqui vai, uma receitinha ideal para esses momentos, em que você sente toda a energia do mundo sob as suas costas.

Sem título

Banho de rosas brancas e oleo essencial de patchouli

 Ingredientes:

– 3 rosas brancas (somente as pétalas)

– óleo essencial de patchouli

– água

 Como fazer:

-Ferver um pouco de água (aprox. 2 xícs.), jogar as pétalas, desligar e abafar durante 3 mim;

-Colocar este ‘chá’ de rosas, sem retirar as pétalas, num recipiente grande (balde ou panela) e acrescentar água do chuveiro até completar 2 litros aprox;

-Pingar gotas do óleo essencial até o cheiro da água ficar suave (atenção o cheiro não pode ficar muito forte, nem muito fraco, 3 gotas sao suficientes)

 Após o banho normal, colocar o balde dentro do box, encher uma caneca com o banho de rosas e ir jogando, xícara por xícara, lentamente, da cabeça aos pés.

Segunda providências, encha a sua casa de flores ou plantas, elas tem o poder de reter as energias negativas.

inveja

Agora se quiser turbinar, faça o seu próprio vazo das 7 ervas. Receita:

“As três primeiras ervas harmonizam o ambiente. A espada simboliza a proteção e a força de São Jorge. O manjericão traz alegria e amor. E o alecrim nos aproxima do sagrado”

* Manjericão

* Alecrim

* Espada de São Jorge

* Arruda

* Guiné

* Pimenta

* Comigo-ninguém-pode

Terceira e última providência se TODAS as opções acima não funcionarem, só tem uma saída, REZE e REZE muito!!!

gilberto gil andar com fé

Esse post tem um motivo, eu postei uma foto que as pessoas simplesmente adoraram e fala justamente sobre o tema – A INVEJA.

Por isso, não poderia deixar escapar um tema tão interessante, certo?!!

Luciana Micheletti

Fotos: Reprodução e DQZ