#Nos40DoSegundoTempo

Bugigangas made in Japão

Quantas bugigangas você costuma trazer de uma viagem?! eu até que tentei me controlar, mas realmente o Japão não fica aqui na esquina, vai saber se um dia eu vou voltar, né?! por isso, não deixei por menos, sai comprando tudo o que eu via pela frente, confesso que comprei coisa que eu nem sabia pra que servia.

Imagina então, entrar em uma farmácia japonesa?! tarefa das mais difíceis da minha vida, isso porque eu queira apenas comprar um simples absorvente feminino ~ pensei que seria fácil ~ afinal era só olhar a foto, mas mesmo assim, todas aquelas letrinhas ou melhor aqueles sinais que não representam absolutamente nada para a nossa cultura ocidental, embaralhavam a minha mente ao ponto de dar um nó na minha cabeça nada oriental.

Eu até arrisquei pedir ajuda para uma vendedora da loja, apesar da sua boa vontade, seu inglês sofrido era aflitivo, mesmo assim sai de lá cheia de bugigangas e foi só quando cheguei no Brasil, onde eu realmente vi para o que serviam elas. Claro que eu comprei coisa inútil ou errada, como por exemplo, uma máscara de cílios na cor marrom. Quem usa essa cor?!!

Mas a verdade é que os japoneses são super delicados, criam objetos que acabam sendo pequenas obras de arte, por isso não teve jeito, eu que pensei em ser econômica durante todo a minha estadia, acabei comprando uma mala extra na viagem, só para trazer minhas “queridas bugigangas”, entre elas: uma catana, produtos de beleza, objetos de decoração, kimonos, balas, muitas balas, etc…

* E, como sempre todos ficam muito curiosos em saber o que compramos em viagem, eu e as meninas do Oh My Gloss! fizemos um vídeo para mostrar um pouquinho de tudo ~ Made in Japão!

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Fotos: DQZ e Vídeo: Oh My Gloss!

Dois templos em um dia Tōdai-ji & Horyuji

Otimizar é a palavra chave aqui no Japão, afinal chegar até aqui foi uma longa jornada, e, eu não posso saber se um dia voltarei…por isso, meu tempo aqui é precioso.

No mesmo dia, em que embarcamos no trem bala com destino a kyoto, pegamos um translado para a cidade de Nara ~ primeira capital do Japão que sofreu uma forte influência da cultura chinesa ~ é nessa cidade que se encontra os antigos santuários xintoístas, templos budistas e muitos outros patrimónios históricos. Minha primeira parada foi no Templo Tōdai-ji, construído no período 710 – 794 AD no pelo Imperador Shomu.

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Um pouco antes de entrar no templo, a atração fica por conta dos veados (milhares deles), todos espalhados pelos arredores, convivendo pacificamente com os turistas, afinal eles são considerados ~ os mensageiros dos deuses xintoístas.

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Esta é a maior estátua do mundo de bronze do Buda Vairochana, é a essência de todos os budas, do qual emanam os cinco budas da meditação. Suas medidas são impressionantes:

Peso: 500 toneladas

Altura: 14,98 metros

Rosto: 5,33 metros

Olhos: 1,02 metros

Nariz: 0,5 metros

Orelhas: 2,54 metros 

Esse exagero de proporções, quase levou o país a falência, afinal metade da população do Japão na época, cerca de 2.180.000 pessoas trabalharam na construção da estátua, isso sem contar que toda a produção de bronze foi consumida.

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Horyuji

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Considerada a mais antiga construção do mundo em madeira, com 1.300 anos o Templo Horyuji, localizado na cidade de Ikaruga (província de Nara) foi uma daquelas visitas surpreendentes, primeiro porque a construção é lindíssima e segundo porque o meu grupo chegou praticamente nos minutos finais antes de fechar o templo, ou seja nada de turistas, além de nós, é claro.

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Horyuji temple

Horyuji temple

Horyuji temple

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Em 1993, Horyuji foi considerada Património Mundial da UNESCO, seu fundador o príncipe Shotoku, construiu este complexo com hall principal, 5 andares e um portão central, todos localizados no templo da Saiin Garan, que datam do século VII.

Horyuji temple

Horyuji temple

Fotos: DQZ/Japão

Japão

Acabei de voltar do JAPÃO e nestes quase 20 dias de viagem, duas características me impressionaram muito por essas terras nipônicas; a eficiência e a gentileza. Tudo funciona perfeitamente, milimétricamente sempre conduzidos por um povo dedicado, que costuma curva-se para sorrir e agradecer, sorte a minha ter vivenciado um pouco dessa cultura milenar, onde a história é marcada pelo esforço, guerras e superação.

A partir de agora, conto um pouco do que vi e vivi nos meus próximos posts no DQZ.

A Tarefa não será fácil, afinal além das várias cidades que eu passei, dos muitos templos que eu conheci e de todos os restaurantes em que eu comi peixe-cru, o saldo final foram de 1.000 fotos aproximadamente, onde eu e minha câmera a tiracolo trabalhamos juntas. Escolher as melhores fotos para ilustrar cada post, requer muito desprendimento em abandonar outros tantos bons momentos capturados.

Enfim, os trabalhos estão abertos. Espero que gostem dessa viagem e viagem comigo.

Vamos começar com algumas fotos de TOKYO e meus primeiros passos pela cidade.

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Fonte: Mundo-Nipo.com

Fotos: DQZ