Mais um ano se passou e o concorrido AND exclusivo Baile do MET chegou. E, chegou com toda pompa e circunstância como pede o homenageado do evento.

Todo ano um grande estilista é tema do baile e recebe uma linda homenagem em forma de exposição, que acontece nos domínios do Metropolitan Museum de Nova Iorque.

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O grande escolhido foi o genial CHARLES JAMES, um dos couturier mais famosos do pós-guerra americano. Época esta marcada pelo glamour e pela opulência dos milionários (principalmente)  novaiorquinos.

Suas clientes não entravam simplesmente em seu ateliê na Madison Avenue é encomendavam um vestido, elas primeiro precisavam “ser escolhidas”, James se reservava no direito de fazer vestidos para quem quisesse.

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Seu trabalho feito sobre um único vestido, poderia levar anos, afinal de contas ao menor sinal de descontentamento ele mandava refazer tudo de novo. Apesar da sua clientela ser repleta de atrizes, socialites famosas, como Babe Paley, Millicent Rogers, Austine Hearst, Grace Kelly, seu temperamento difícil e seu perfeccionismo megalomaníaco, o fizeram cair em desgraça em meados de 1961.

Com dividas enormes a saudar, a falência era inevitável, o artista não conseguia equilibrar sua finanças com o seu ofício. Seus problemas financeiros e sociais, devido ao gênio forte, acabaram o levando para o limbo de onde ele nunca mais conseguiu sair.

Com a chegada de novos tempos e novos estilistas, Charles James acabou seus dias sozinho, pobre, morrendo de pneumonia em 1978 no bairro de Chelsea, onde viveu após a sua derrocada.

Seu legado que no passado tivera sido negligenciado por todos, hoje finalmente recebe a justa homenagem em um dia cheio de looks de baile, como tantos que ele um dia fizera em vida.

 Fotos: Reprodução