#Nos40DoSegundoTempo

Criando um look com o novo pantone 2016

Adoro a cor rosa, ainda mais nesse tom “Rosa Quartzo” – uma das cores do momento na cartela Pantone de 2016. Esse rosa é uma espécie de um rosa mais angelical, romântico, mas sem ser enjoativo. Combina muito com uma pegada mais fashionista.

Se eu pudesse e não fosse casada, certamente meu quarto seria rosa, com detalhes em rosa. Sou daquelas que, decorou o quarto da filha de rosa com um monte de flores rosas, que sempre compra presente para as filhas recém-nascidas das amigas na cor rosa, ou seja eu sou um péssimo exemplar da diversidade de gêneros.

Mas voltando para a cor em si, pra não ficar com cara nem de quarto de menina e muito menos roupa de bebê, o toque neste “Look do Dia”, foi acrescentar uma pegada mais rock & roll, um pouco de couro e um pouco de preto. Assim, não corro o risco de ficar com cara de: “A Garota de Rosa”.

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Fotos: DQZ

LuMich em Aspen O Vlog

Resolvi me aventurar mais uma vez pelos vlogs da vida, dessa vez minha aventura foi por Aspen, no Colorado. Eu conto um pouquinho sobre a minha temporada na neve, e, eu confesso a todos vocês, que esquiar não é definitivamente minha paixão, mas é a do meu marido, ou seja eu sou “obrigada” a frequentar estações de esqui pelo mundo a fora, passar frio (quase congelar) e esquiar o dia todo, sem descanso (ok, exagero meu).

Meu nível no esqui é razoável/médio/pista verde, com possibilidades de idas eventuais para a pista azul, obviamente, quando o meu medo é controlado, permitindo tal façanha. Já, a minha turma, se encontra em outro patamar, o que ocasiona uma certa desigualdade esportiva entre nós, porque eu nunca consigo e não conseguirei descer uma pista preta na minha vida, nem que eu viva 100 anos, eu descerei. Pra quem não sabe, a tabela das pistas é a seguinte:

Pista Verde: Ok.

Pista Azul: Hum, tá eu vou descer.

Pista Vermelha: O que?!! não, não dá.

Pista Preta: Xzussss, vou morrer.

Pista Double Preta: Morri.

A rotina em uma estação de esqui é seguinte, pensa no exercito, pensou?! antes que falem, eu não fiz exercito, mas meu irmão fez, então vou fazer a comparação. Disciplina militar. Acordo cedo, olho pela janela, vejo aquela neve toda, olho a temperatura no Iphone e rezo pra estar abaixo de -20* Celsius – assim quem sabe todos desistem de sair para esquiar – não, não está -20*, apenas -15*, obaaaaa #sóquenão, vamos esquiar.

Em seguida, chega a hora da vestimenta, um verdadeiro inferno na terra. São camadas e mais camadas de calças e blusas, luvas e óculos, além da bota de esqui, que provavelmente deve pesar uns 5 quilos. Ao sair do lado de fora do hotel, entrando em contato com o ar, meu nariz começa e escorrer sem parar, minha pele resseca e meu pé começa a gangrenar, depois de um certo período.

Sweden's Henrik Harlaut slides during men's freestyle skiing slopestyle qualification round at 2014 Sochi Winter Olympic Games in Rosa Khutor

Assim, começa o meu dia: sobe, desce, sobe, desce, sobe, desce, sobe, desce, sobe, desce. Paro para o almoço, devoro um hamburguer com batatas fritas, tomo um chocolate quente (engordo um monte) e, volto para a pista de esqui. O final da tarde vem chegando e o frio aumentando. Eu sento naquela cadeirinha congelante, o famoso ski lift (teleférico), que me leva lá pro céu, o vento bate na minha cara sem dó, minhas luvas não dão conta de esquentar as minhas mãos e finalmente, eu chego ao topo da montanha.

Começo mais uma descida, meu corpo vai entrando em hiportemia e eu começo a rezar para dar tempo de chegar no final da pista, durante a descida eu imagino ser perseguida por uma avalanche mortal ou penso que, um acidente pode acontecer a qualquer momento comigo, me levando para o fundo de uma fenda, onde eu nunca mais serei achada, minha morte será lenta e solitária.

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Finalmente, eu chego sã e salva, Graças a Deus a pista vai fechar e, eu vou poder me esquentar. Tiro aquele monte de roupas e desmaio na cama. Mas antes eu penso, durma bem, viu?! porque amanhã tem mais.

Gostou?! vai querer esquiar?! tenho certeza, que sim! aproveita e assiste o vídeo, tá?!

Fotos: DQZ/ Edição: Bruno Lima

Plano de Menina

Era um vez…as histórias de contos de fada, sempre começam assim, não é mesmo?! elas nos remetem a um mundo cheio de fantasia, mesmo que muitas vezes a história se inicie com um triste drama, no final a gente sempre sabe que o fim será arrebatador, lindo, poético e, é claro o príncipe (gatíssimo) irá beijar a doce e bela princesa.

Mas na vida real as coisas não são bem assim, muitas meninas nunca serão princesas e muito menos conheceram um príncipe encantado. Sua realidade é dura, violenta, triste e muito distante de todos nós. Elas vivem em favelas, periferias carentes de saneamento básico, saúde e educação. Seus horizontes, não conseguem atravessar a distância de um bairro para outro.

Essa é a grande maioria das histórias não-encantadas, de muitas meninas do nosso Brasil. Por isso, uma fada madrinha de carne e osso – Viviane Duarte, do Plano Feminino – resolveu arregaçar as mangas e criar um belo projeto, chamado Plano de Menina. Convocou outras “madrinhas” para essa união de forças, onde juntas, elas querem mudar o cenário de algumas gatas borralheiras.

O PLANO DE MENINA, que tem como objetivo empoderar as meninas das periferias, levando à elas informações e trocas de ideias que têm como prioridade inspirar e fazer com que as meninas realizem seus planos.

Serão realizados semanalmente, workshops e brincadeiras educativas, que levarão a as garotas à fazerem uma imersão em temas como autoestima, felicidade, educação financeira, liderança feminina, tecnologia, empreendedorismo, entre outros.

“Falar de empoderamento é ainda mais poderoso quando efetivamente estamos realizando algo fora das mídias sociais e textos inspiracionais. Queremos realizar e nos tornar agentes de transformação por meio de iniciativas que promovam a educação e a realização de planos de meninas e mulheres de todo Brasil”, afirma a jornalista.

Inicialmente o projeto estará nas comunidades de São Paulo e Rio de Janeiro, mas a intenção é amplificar o raio de alcance do projeto com marcas parceiras da plataforma.

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A consulesa da França, Alexandra Loras, que luta pela inclusão social e contra o racismo há anos, é a embaixadora do projeto Plano de Menina e decidiu o fazer, pois acredita na força da união das mulheres em prol à busca de crescimento e conquista de seu espaço.

“Quando a Viviane me falou do projeto eu me encantei. Acredito muito na força da mulher que tem planos e quero junto do Plano Feminino, levar empoderamento às meninas e suas mães. O conhecimento é um importante agente de transformação e queremos ser este canal para estas meninas”, reforça a consulesa.

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O projeto terá início no mês de março, onde apresentará em circuítos de palestras como a semana da mulher da Associação Brasileira de Jornalismo e da Cásper Líbero – Mulheres Digitais e Mulheres e Mídia, formatos e oportunidades para que mais mulheres e marcas se engajem e aumentem o banco de talentos à disposição destas meninas.

O núcleo de conselheiras do projeto é formado por jornalistas, sociólogas, economistas, estilistas, publicitárias, executivas e empreendedoras, entre elas:

Andrea Álvares – VP da Natura, Camila Gaio – Editora da Elle, Carla Caldas – Gerente de Trade da LG, Fabiana Grieco – Coordenadora de Comunicação do Senac, Camila Costa – CEO da agência ID, Karla Brandão – VP de Comunicação da HEINEKEN, Maria Sylvia, do Geledés, Letícia Bahia – Revista AZmina, Eliane Dias – CEO Boogie Naipe, Carolina Ruhman – CEO do Finanças, Diane Lima criadora do projeto NO BRASIL, Priscilla de Sá – Coach de liderança feminina, Femininas, Luciana Micheletti – do Drama Queen Zen, além do site Razões para Acreditar.

A ideia é criar um banco de talentos à disposição de meninas, para que elas tornem seus planos realidade e ele será ativado a partir do mês de março.

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Fotos: Divulgação