#Nos40DoSegundoTempo

Inle Lake Myanmar

Mais uma vez, chegou a hora de pegar o avião, dessa vez seguimos para Inle Lake, uma cidade dentro de um lago. Curioso isso, hein?! será que vai ser legal?! essas perguntas sempre veem na mente.

Afinal, por mais que eu tenha lido o meu roteiro de viagem, a verdade é que chegar a uma nova cidade, é como atirar no escuro, pode ser que acerte, pode ser que não.

A logística para chegar neste lugar é a seguinte: avião, ônibus de turismo e barco. Exatamente, nesta sequência. Um pouco cansativo, é verdade, mas só até a hora de entrar no barco, porque daí pra frente, todo esforço se justifica.

Primeiro, seguimos por um canal relativamente movimentado, com o passar dos metros, o movimento diminui e a paisagem do lugar passa a chamar a atenção.

Assim, que entramos no lago Inle, nos deparamos com uma figura muito típica da região e, porque não dizer única: os pescadores, que remam com os pés. Isso mesmo, com os pés.

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Parece mentira, mas os caras se contorcem todos e a mágica acontece na sua frente. Aja pé, aja malabarismo e aja força na panturrilha (juro, esta modalidade deveria estar nas Olimpíadas).

Depois de mais ou menos 1 hora dentro do barco {ah, tenho que abrir um parênteses para falar do barco, não é qualquer barco, na verdade ele esta mais para canoa fashionista/motorizada, obviamente, uma das mais lindas que eu já vi}. Pronto, falei.

IMG_2945 Finalmente, entramos em um outro canal, dessa vez completamente em silêncio, o único barulho era do motor. Avistei o que supostamente seria o nosso hotel, muito feliz, ele era um sonho. E assim, começa a segunda parte por Myanmar. IMG_8372

IMG_8357 Agora deixo vocês com um pouquinho de Inle lake, essas paisagens únicas, aposto que vão deixar todos muito curiosos pelo próximo post…aguardem! IMG_8445

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Fotos: DQZ/Paula Siani

Myanmar – uma viagem à antiga Birmânia

Foram 4 cidades, alguns vários voos internos e muitos templos. O cansaço por tantos voos, tantas andanças, definitivamente não foi motivo de problemas ou de menos entusiasmo, para desbravar Myanmar.

Viajei em grupo, com mais 13 mulheres, cada uma especial do seu jeito. Fomos acompanhadas por um professor de história Leandro Karnal – que dispensa apresentações – além, do nosso anjo da guarda Maurício Polato – que, com uma grande dose zen, aguentava todos os nossos caprichos.

Não posso esquecer de mencionar o nosso querido guia local Khin, ele carinhosamente chamava a todas nós de “Princesas”, e, quando estávamos indisciplinas, ele usava uma frase “Quem é guapa, presta atenção”.

Chegar a um país, onde a maioria do mundo mal conhece e muito menos ouviu falar é uma grande aventura. A gente nunca sabe o que vai encontrar pela frente, não é mesmo?!

Bandeiras dos Paises

Sobre Myanmar, posso adiantar que este país da Ásia, antiga colônia do Reino Unido, recentemente abriu suas portas para o mundo – desde 2006 a chegada de turistas passou a ser algo possível – antes uma dura ditadura iniciada em 1962 liderada pelo General Ne Win, fechou as portas para o resto do mundo, fazendo com que ele se tornasse um dos países mais pobres e atrasados do planeta.

San Suu Kyi, filha do general assassinado e herói nacional da independência contra a Inglaterra, acabou herdando seu legado e sacrificou sua vida pessoal para lutar contra a ditadura. Vivendo na Inglaterra, casada e com dois filhos, na década de 80, San Suu retorna a seu país para cuidar da saúde de sua mãe, acabou se tornando a líder contra o regime opressor de Myanmar, que a deteve em prisão domiciliar de 1989 a 1995, depois de 2000 a 2002, e novamente de 2003 a 2010.

A senhora Aung San Suu kyi – assim dessa maneira respeitosa, ela passou a ser chamada pelo povo birmanês – que, pela primeira vez, em muitos anos pode participar de uma eleição recentemente, vencendo a maioria das cadeiras no congresso.

História à parte, Myanmar hoje está se abrindo para o Mundo, a quantidade de turistas que visitam suas várias cidades, vem aumentando significativamente a cada ano. Hoje, muita coisa mudou, entre elas a esperança de dias melhores.

A partir deste primeiro post, vou narrar minha feliz viagem, pela “Terra do Ouro”, dividindo meus posts por cidades: Yangon, Inle Lake, Bagan e Mandalay. Vem viajar comigo?!

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Fotos: DQZ/Paula Siani