#Nos40DoSegundoTempo

Adeus, salto alto!

Eu já usei muito salto alto na minha vida, hoje faço de um tudo pra ser meu último recurso fashionista, prezo mais pelo meu conforto, mas certamente essa minha relação não foi assim tão óbvia. Ela foi muito pautada em como eu me sentia por dentro dos padrões estéticos. Sou uma mulher baixinha. Não revelo minha altura, não adianta perguntar, mas já aviso sempre dou uma arredondada pra cima.

Não quero parecer muito radical, mas convenhamos passar uma noite inteirinha em cima deles é uma tortura sem fim. Quem aqui nunca arrancou os saltos numa festa?! TODAS. Então, eu me pergunto porque raios ainda usamos eles?! porque nos submetemos a esse incômodo?!

Pior mesmo é quando começamos a usar os malditos dos saltos. Isso acontece, geralmente na adolescência e, é justamente quando a menina que ainda não sabe andar em cima deles, faz questão de usar e acaba se parecendo mais com uma pata choca. Aqui em casa, um bando delas se preparam para a balada em cima de seus saltos altíssimos, finíssimos e exageradíssimos. É, como se estivessem em cima de andaimes. Um festival de patinhas pra cima e pra baixo.

Voltando pra mim, quanto mais alto o salto, maior era o meu amor por eles (acho que a minha filha teve a quem puxar). Quando eu me recordo de alguns deles, não acredito que fui capaz de sair de casa com aquilo, eu realmente desafiava as Leis da Física. Me manter em pé, sem tombar pra frente, era sinal de muita coordenação motora da minha parte e muita determinação pra andar com aquilo por horas – eu calço número 35, só que para muitos saltos o número precisa ser menor, indo para o 34.

Realmente, um milagre nas alturas.

O tempo foi passando, eu fui “bodeando” deles. Na realidade chegar aos 40 anos – #Nos40DoSegundoTempo – me fez mudar completamente. Não foi só uma questão de bem estar, eu pude ver que os saltos falavam muito mais sobre a imagem quem eu gostaria de passar, do que realmente de mim. Eles me davam segurança pra chegar aos lugares, eles tiravam a minha vergonha, pelo menos era isso o que eu pensava e de uma certa maneira funcionava bem. Quem não se sente um mulherão em cima deles?! não era de todo ruim.

Analisando friamente, hoje eu entendo que o salto fazia parte de uma necessidade que tentava projetar muito mais uma personagem, do que uma vontade fashion em si. Por isso, hoje eu não tenho mais a necessidade de usar pra “segurar a minha onda”, não me levem a mal, isso é comigo, acho que muitas vezes nos vestimos para os outros e, quando mudamos de rota, nos vestimos para nós mesmas, tudo fica mais simples, menos mandatário, entendem?!! tudo passa a ser uma questão de autoaceitação e, em um segundo momento a gente relaxa sobre essas questões e pressões sociais.

Minha mais nova mania fashionista é trocar os meus saltos altos, por saltos pequenininhos, os chamados saltinhos de vovó. Eles são o conforto em forma de sapato, dá pra passar o dia em cima deles, sem cansar os pezinhos. E, eles não são feios, não viu?! são muito bonitinhos, aliás eu pude perceber uma onda fashionista nesse sentido, muitas marcas e designers estão dando uma atenção especial para esse tipo de salto mais baixo e mais confortável. Enfim, agora eu uso meu salto alto quando eu realmente quero, quando eu acho que dá pra aguentar, caso contrário os meus novos baixinhos estão apostos no meu closet.

Roupa de trabalho

DramaQueenZen em ação no Fashion Five para a Riachuelo


Um tema muito frequente de dúvida das mulheres em geral é saber como se vestir apropriadamente para o ambiente de trabalho. Há sempre muitas dúvidas a respeito do que é apropriado e do que não é — confusões e erros são constantes, principalmente na sexta-feira, quando o casual day é liberado.

Enfim, se em um trabalho corporativo os problemas são muitos, já pararam para pensar como deve ser num ambiente fashionista?!

O DQZ, diante de tais questões, resolveu esclarecer algumas dúvidas, ou não:

1- Como cobrir backstage usando salto alto (alto)?

Louboutin explica: “A sexualidade do salto alto está no arco formado pelo pé. Esta é a mesma posição do pé de uma mulher quando ela tem um orgasmo” — ou seja, se ele falou tá falado (aguenta a dor e depois coloca o pé na salmoura).

2- Como andar segurando uma máquina fotográfica, uma bolsa e continuar descolada?!

Faça como a blogueira mexicana do blog Style Scrapbook que, em parceria com a Kipling, lançou uma bolsa descolada para essas horas (eu ainda não tenho, mas já está na minha wish list!!).

3- Como se vestir de maneira cool para eventos de moda?!

Segundo Gloria Kalil: “A roupa certa é aquela que está de acordo com as expectativas do cargo (blogueira) e do tipo de atividade que pretendemos exercer. Decotes e roupas provocantes devem ficar de fora. O importante, aqui, é chamar a atenção pela sua capacidade.

Seja qual for a profissão, lugar de trabalho não é passarela de moda; não se produza demais para não correr o risco de parecer fútil e preocupado demais com a aparência, mas também não seja muito convencional para não dar a impressão de desatualizado.”

Diante de sábios conselhos, agora vamos passar pela sabatina dos nossos looks e aproveitar para rezar para a Santa da Moda – aquela que tudo sabe e tudo perdoa!!

LuMich a DramaQueen

Fê Decourt a Zen

Bolsa para máquina fotográfica – WISH LIST!!

Fotos: DQZ e Reprodução

Postado: LuMich

Luciana Divina by Christian Louboutin

Vocês podem achar o título deste post um tanto presunçoso, mas não sou eu quem está falando e sim ele — Christian Louboutin!

Brincadeiras à parte, ontem eu estive na tarde de autógrafos do livro que comemora os 20 anos de sucesso do mestre dos saltos altos, Monsieur Louboutin, dentro do Shopping Iguatemi, onde uma aglomeração de mulheres aguardavam ansiosas a chegada dele.

Para quem não o conhece, Christian Louboutin é designer de sapatos que tem como sua marca registrada as solas vermelhas laqueadas. Nascido na França, suas primeiras clientes foram dançarinas de cabarés, que se encantaram por seus sapatos criados a partir de desenhos feitos quando ainda era criança.

Hoje em dia, suas coleções estão espalhadas mundo afora e despertam o fascínio não só entre as dançarinas, mas em todas as mulheres.

Como o dia era especial, aproveitei para dar uma passadinha no Studio W antes e ver meu querido J.Alvim, que em dois minutos criou um coque maravilhoso, como se eu mesma tivesse feito. Para arrematar o look, vestido Thelure e sapatos, obviamente, Christian Louboutin.

Enquanto aguardávamos na fila para comprar e em seguida pegar o autógrafo, tive a sorte de encontrar amigos por lá, o que tornou a espera ainda mais prazerosa.

Cada segundo de espera até chegar a minha vez — quer dizer, a nossa vez, pois minha pequena grande filha e fashionista fez questão de me acompanhar e pegar o seu autógrafo também — valeu muito a pena.

Mister Louboutin atenciosamente e com paciência atendia seus convidados, personalizando os autógrafos e tirando quantas fotos fossem necessárias – uma simpatia.

No meu livro ele gentilmente escreveu: for Luciana Divina <3 e elogiou meu sapato.

Christian Louboutin

LuMich e Cora

Cora e Louboutin

🙂

LuMich e Louboutin

Meu autógrafo!

LuMich e Louboutin

Carol Sapata

Isabella Suplicy, Graziella Suplicy Simonsen e Louboutin

Elaine Von Haberkorn e Milton Filho

Maria Cristina Pernet

Milton Filho e LuMich

Fotos: DQZ

Postado: LuMich