#Nos40DoSegundoTempo

Arrumando a mala – o desserviço

Nada pode ser tão insuportável na hora de viajar, do que o momento de arrumar uma mala, concordam?! me desculpem, já li posts, assisti tutoriais e recebi conselhos sobre a arte de fazer uma mala prática (existe?!) olha, no fundo do meu ser, não acreditei em quase nenhuma ou para ser mais sincera, em nenhuma. Ponto final.

Por isso, esse post é um desserviço, eu não vou ensinar nada, não vou fazer nenhum vídeo, mas vou te desanimar ainda mais se o seu intuito for fazer uma mala hoje, amanhã ou qualquer dia dessa semana, mês ou ano.

Vai me dizer que é fácil saber o que levar por exemplo ~ no meu caso ~ para uma viagem de um mês?! impossível. A gente começa a tirar o armário inteirinho pra fora, afinal um mês são 30 dias, e, eu preciso me vestir. Se estou saindo de viagem, é claro, vou levar todas as minhas melhores roupas, o problema já começou neste instante.

Quem disse pra vocês que eu sou pragmática, racional e sensata?! mentiu, viu. Eu além, de querer levar tudo recém adquirido nos últimos tempos, começo a sessão nostalgia por peças esquecidas no meu armário, afinal quem mandou fuçar?! óbvio, encontro amores do passado, vou resgatando eles, a mala vai aumentando de tamanho.

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Largo um pouco de lado as roupas e pulo para os sapatos, é um tal de pega um, devolve outro, até finalmente me decidir matematicamente falando, afinal só tenho dois pés, por isso 10 pares são o suficiente.

Chegou o momento de montar o necessarie de cremes, essa hora é problema na certa. O peso que este maldito produz na mala de qualquer mulher é um escândalo. Isso sem contar com os outros…necessarie de maquiagem, da lente de contato, da bolsinha da praia, das tecnologias (fios, carregadores, etc), bijoux. Aja.

Voltamos para as roupas novamente, eu começo a achar que estava exagerando (mais uma vez) e o movimento ao contrário começa nesse ponto da montagem da mala. Tiro aquela saia que eu não uso há dois anos, mas que resolvi usar justamente nesta viagem, também tiro umas das 7 calças que eu coloquei na mala, afinal tô indo pro verão, né?! devolvo pro meu armário mais 2 biquínis, 1 saída de praia, 5 regatas pretas, 3 camisetas de cores diversas, ufffa, acho que agora vai.

Vai nada, faltaram as bolsas. Elas são “tipo” os sapatos, eu pego, eu devolvo e pra variar acabo sempre levando as mesmas. Tenho um modelo de bolsa de viagem imbatível, cabe tudo o que eu necessito carregar comigo e não pesa. Não entendo porque não vou logo nela?!
Antes de fechar a mala, ainda abro algumas vezes, porque claro, faltaram os detalhes. Sempre esses detalhes nos impedem de fechar de vez a mala, mala esta que tem três alturas para aumentá-la em caso de excesso de roupas.

Finalmente, malas lacradas, vamos a prova dos nove. Check-in no aeroporto e a minha mala desta vez, pesou 26 kg recebendo um simpático selo de HEAVY, os carregadores dos aeroportos do mundo me amam! Agora, o mais louco disso tudo é que fui no caminho do aeroporto, lembrando tudo o que eu havia esquecido…

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* Esse post é dedicado a minha amiga Ivana, que acaba de se mudar para o Japão, com os 3 filhos + marido, literalmente de mala e cuia ~ leia-se 10 malas, malas de mão, mochilas infantis ~ Parabéns, guerreira-master!!

Meu look do dia

Bom dia, meu Brasil!

Ontem me deu a louca e resolvi que precisava respirar novos ares, até porque a umidade do ar em São Paulo estava em menos de 40%, o que faz mal para a minha pele e cabelos. Peguei o primeiro avião para a França e aqui estou, em Saint-Tropez, num calor delicioso de 33ºC.

Tive que compartilhar com vocês o meu look do dia, estilo navy, com a minha nova Raffia bag Balenciaga.

Um beijão a todos e tenham um ótimo dia!!!

PS: Não custa nada sonhar, né?

Bonito: A saga continua…

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Depois da aventura Pantaneira em que o Beto me meteu, chegamos a BONITO. Lá o tempo melhorou, esquentou e eu ingenuamente pensei que faríamos apenas passeios contemplativos – ledo engano – agora, ao invés de trilhas o negócio era água.

Primeiro passeio foi escolhido por mim e, como boa noveleira que sou, escolhi a gruta do Lago Azul, aquela da novela Alma Gêmea. Logo na entrada você pensa duas vezes se vai ter coragem de entrar ou não, os 100 metros de degraus irregulares de pedra dão a impressão de que a qualquer momento você vai rolar gruta abaixo, sem escalas.

Mas, devo confessar que vale a pena cada metro decido e cada metro subido, porque o lugar se transforma a cada instante e, por fim, a visão do lago com um azul degradé é maravilhosa.

Na sequência, fomos ao Aquário Natural fazer nossa primeira flutuação, outfit de neoprene e lá fomos nós – tudo razoavelmente tranquilo por enquanto.

No dia seguinte, mais uma flutuação, só que agora no Rio da Prata. Porém como diria Drumond “tinha uma trilha no meio do caminho, no meio do caminho tinha uma trilha”, 1 hora andando pela mata com uma desconfortável roupa de neoprene de manga comprida.

Flutuamos por quase 2 horas, quando o guia aponta para nós e diz: “vocês esperam aqui nessa plataforma”, imediatamente meu olhar apavorado se voltou para o meu querido marido.

Esperamos alguns minutos quando um outro guia surgiu e me ensinou, em apenas 5 minutos de aula, como mergulhar. Fala sério: alguém pode aprender a mergulhar em apenas 5 minutos?? Pois foi isso o que aconteceu comigo, em meio a minhas reclamações, e quando eu vi já estava debaixo da água, tremendo e prestes a ter uma crise de pânico – essa eternidade durou 50 minutos – e o engraçadinho do guia me colocava naquela imensidão segurando um tronco para tirar fotos, não sei como não morri.

Fim da agonia… finalmente fomos a um passeio para contemplar, o Buraco das Araras, e nesse eu me diverti, tirei fotos e conseguei relaxar vendo e ouvindo um bando de araras vermelhas indo para lá e para cá.

E depois de tantas aventuras radicais, um flanax para tirar a dor do meu corpo moído, eu agora mereço voltar à minha vida urbanóide!!

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Fotos: DQZ