Sabe gente, eu voltei a estudar inglês, sim, voltei. Estava lá em casa, esperando a minha “teacher” chegar e pensava, o que será que eu aprenderei hoje?!

Minha aula é mais voltada para a conversação, minha escola de inglês é super flexível com meus horários, aliás por este motivo voltei a ter aulas particulares, eles veem até mim, no dia e horário em que eu posso. Priceless.

Enfim, toda essa introdução foi pra falar que a minha aula foi sobre dois vídeos do TED, ambos de alguma maneira falavam sobre imagem, ora vejam só, eu que sou Consultora de Imagem, não poderia ser mais apropriado, não é mesmo?!

O primeiro vídeo conta a história de uma ex-modelo da Victoria’s Secret e sua relação com a vida real, aquela que encontra a gente descabelada, triste, feliz, bem vestida, mal vestida, de tpm, com dor de dente, comendo um chocolate e assim por diante.

Ela mostrou por meio de slides muitas fotos dos seus inúmeros trabalhos, e, em nenhum deles, ela se reconhece, em todos eles, a pessoa da foto não é ela, a foto passa uma imagem totalmente diferente da realidade.

Por trás da cena, existem: fotógrafos, cabeleireiros, maquiadores, produtores, assistentes, um séquito preparado para criar uma realidade paralela, se é que podemos dizer isto. O fato é, aquilo é falso. Uma cena montada.

O segundo vídeo, foi apresentado por uma executiva da Dove. Seu ponto central foi dizer aonde e quando deixamos de nos amar em frente ao espelho?! bebês e crianças passam minutos se admirando em frente à ele, se tocam e se divertem com sua imagem, com o tempo perdemos esta auto-confiança pro mundo.

Uma linda garotinha do vídeo, cansada de ouvir da parte da sua mãe que ela era linda, decidiu perguntar para as pessoas se a achavam feia, já que na escola seus colegas eram implacáveis.

O resultado do vídeo é chocante, pra não dizer cruel e perverso. Realmente, a internet dá vozes aos fascistas, racistas, estupidos e idiotas de plantão. Outro dado assustador foi descobrir, que a pergunta “Eu sou feia?!”, bate recordes na lista de perguntas do Google. Simplesmente assustador.

No meu caso, eu fui uma adolescente que passei por inseguranças normais da idade, tive meus maus dias, aquele caos interno da idade, mas não me lembro de odiar a minha aparência, pelo contrário, eu até gostava do que via no espelho. Óbvio, não fui 100% segura, enxergava em mim os “meus” defeitos, mas não era sofrimento e nem dor.

Mas não consigo imaginar o que é ser adolescente na era da internet. Estar sujeita a um massacre virtual, sofrer um cyberbullying ou vivenciar experiências de magnitude impensadas. Como foi dito no vídeo os comentários negativos devem ser tratados como uma manipulação digital, não como a realidade.

Ser uma Consultora de Imagem, reforça ainda mais meu compromisso de trabalhar a auto-estima de minhas clientes e leitoras, transformando o que antes elas não admiravam e até odiavam em frente ao espelho, em beleza.

Já que o mundo se importa tanto com aparências, estudos revelam que 76% do que fica registrado em uma primeira impressão é a imagem, então vamos trabalhar a nossa auto-estima e parar de rotular as pessoas, e, principalmente os adolescentes com adjetivos que nada dizem sobre sua verdadeira alma.

Vídeos: TED