#Nos40DoSegundoTempo

Já ouviu falar de Mary Katrantzou?

Nascida em Atenas, Grécia em 1983, Mary Katrantzou desenvolveu um estilo único, tématico e muito original. Formada com distinção pela prestigiada Central Saint Martin de Londres em design têxtil, trabalhou com Sophia Kokosalaki e fez freelancer para Bill Blass.

Em 2008 abriu o desfile da Central Saint Martin Award Show com uma coleção inspirada no Trompe l’oeil – segundo a wikipédia: técnica artística que, com truques de perspectiva, cria uma ilusão ótica que mostre objetos ou formas que não existem realmente. Provem de uma expressão da língua francesa que significa engana o olho e é usada principalmente em pintura ou arquitetura.

Quadro Fugindo da crítica de Pere Borrel del Caso, 1874

Após o êxito de seu desfile, Mary se firmou como uma estilista de futuro muito promissor e, em seguida, fez seu debut na semana de moda de Londres com sua coleção 09/10.

E, para provar seu talento, vejam algumas fotos da sua coleção Autumn/Winter 2011

Não podemos deixar de lado os detalhes…

…nem deixar de falar quem usa MK:

Anna Dello Russo!

Fotos: Reprodução

O que uma saia longa e verde pode fazer por você ?!

Por mim… é só ver nessa sequência de fotos !!

Saia verde Zara, regata e cinto Gap, salto Gloria Ortiz, pulseira Uno de 50, anel e colar Carla Amorim, bolsa Chanel e óculos Louis Vuitton

Foto: Rebeca Figueiredo

Madame Grès

Quando eu fui estudante da FIT – Fashion Institute of Technology – em Nova Iorque, um dos meus hobbies favoritos era entrar em uma livraria e ficar horas olhando a variedade de livros de moda e, é claro, aumentar a minha biblioteca.

Um dos livros adquiridos naquela época fica na minha mesa da sala, chama-se “Goddess – The Classical mode”, é um livro que fala a respeito da influencia Greco-Romana na moda através do tempo. Vários estilistas se inspiraram e ainda se inspiram neste modelo clássico, e uma que sempre me chamou a atenção foi Madame Grès, que está sendo homenageada com uma exposição no Musée Bourdellen em Paris.

Madame Grès explica todo o seu trabalho em uma única frase: “Eu queria ser escultora – para mim é a mesma coisa, trabalhar com tecido ou pedra”. Seu estilo atemporal e excepcional deixou um legado na história da moda.

Eu não vou a Paris, mas… quem estiver por essas bandas, não deixe de ver a exposição que acaba agora dia 24 de Julho e, se couber na mala, me traga mais um livro para minha coleção, vai?!

Madame Grès

Printemps-Été 1946

Printemps 1944

Automne 1933

Vers 1965

Automne- Hiver 1952-1953

Vestido de gala de 1954 de Madame Grès

collage

Fotos: Reprodução