#Nos40DoSegundoTempo

Tsukiji – o mercado de peixe japonês

Um dos passeios preferidos dos turistas estrangeiros -leia-se EU- no Japão é conhecer o famoso Tsukiji Fish Market – o famoso mercado de peixes. Tem uma galera bem animada, que acorda na madrugada, pra disputar as poucas senhas e conseguir assistir ao leilão, obviamente este não foi o meu caso, meu amor pelos leilões e afins não ultrapassa um simples rolê.

Chegamos com chuva, mas nem ela atrapalhou os nossos planos. O legal deste passeio é se perder (literalmente), sair sem rumo andando pelas ruazinhas, entrando nos becos e experimentando as comidas. Mas, eu também não sou dessas, fiquei mais na contemplação dos produtos, do que na degustação em si.

Cadê a minha coragem para experimentar?!! muita coisa exótica pro meu gosto, sou uma brasuca que gosta de arroz e feijão. Em contrapartida, tenho uma amiga de viagem, que vai de cabeça nas esquisitices, ela come até o que não sabe o que é. Eca!

Agora, como é bonito e interessante ver o que a gente não está acostumado, não é?! tudo é novo, colorido, diferente, mas o melhor do mercado são os vendedores, todos na sua grande maioria muito simpáticos, tem uns velhinhos mais quietinhos, mas de uma maneira geral rola um comprimento, vários sorrisos e muitas tentativas de comunicação.

Gostoso essa interação com a vida cotidiana do povo japonês, acho que são nesses momentos que realmente conhecemos e entendemos um país. O Japão é lindo e seu povo muito querido.

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Fotos: DQZ

Um italiano no Japão

Ah, o Japão…país milimetricamente organizado, assepsia no grau máximo da higiene, povo simpático no último grau da escala richter, enfim tudo lindo e perfeito, exceto por um detalhe – a comida.

Eu sei, posso parecer um tanto quanto estúpida com essa minha afirmação, afinal neste país é onde se encontra o maior número de restaurantes com estrela Michelin do mundo, mas eu não gosto da comida japonesa do Japão. Eu bem que tentei, juro que me esforcei ao máximo, mas não rolou.

Tudo era muito diferente, exótico e com um gosto altamente de peixe cru, recheado por muitas algas e uma infinidade de outros alimentos, que eu não sei reproduzir quais são as suas finalidades e seus nomes. Confesso, ao sair de um menu degustação em uma tradicional casa japonesa, eu pedi um hambúrguer com batatas fritas no meu quarto de hotel. Culpada.

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Enfim, coisas da vida, culturas diferentes, paladares muito mais. Diante deste impasse e depois de mais de 15 dias seguindo uma dieta rígida de peixe com algas, eu necessitava desesperadamente de algo mais acolhedor para o meu estômago, como uma bela massa, um pão italiano pra passar no molho vermelho, algo mais parecido com a minha São Paulo.

Eu e minhas amigas (também sedentas por “um italiano”), resolvemos pesquisar por uma dica de internet, achamos um restaurante na região de Shibuya e seguimos pelo Google Maps, fomos andando pelas ruazinhas de Tokyo, até que nos deparamos com uma simples casinha e seu letreiro, que não deixava dúvidas, o lugar era um ponto italiano no Japão.

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Entramos no Addu Mammá, um charmosinho, porém simples restaurante, onde os donos um legítimo italiano e uma legítima japonesa nos receberam com muita simpatia. Até hoje, eu não sei dizer ao certo, se a comida estava “dos deuses” ou se a nossa vontade de variar o cardápio era tão grande, que naquele dia comemos como rainhas.

Tudo estava divino, da entrada a massa, passando pelo vinho tinto, até chegar na sobremesa. Comemos como se não houvesse o amanhã, aliás se o mundo acabasse, morreríamos felizes, com nossos recem-adquiridos carboidratos italianos.

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Por isso, essa minha dica vale ouro, pelo menos eu acho, tá?! Se você for para o Japão e depois de uns 10/15 dias, não aguentar mais comer a comida local, não perca tempo, corra para o italiano amigo e se farte de muita massa.

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〒 150-0002 Tokyo Shibuya-ku, Shibuya 2-chome, 8-3
T.03.3406.2830

Fotos: DQZ

Sinto muita falta {das massagens} do Japão

Quem curte reflexologia?! esse post é pra você. Quando eu viajei para o Japão, fiquei viciada em fazer massagens nos meus pés. Logo no segundo dia, eu resolvi testar uma, não preciso dizer que ela passou a fazer parte da rotina daquela viagem. E, mesmo se o dia estivesse corrido, cheio de passeios a gente achava um tempinho para encaixar a preciosa massagem do dia.

Você pode, até achar exagerada a minha paixão repentina, mas eu juro, massagem como aquelas, eu não encontrei ainda em nenhum outro lugar do mundo. Espero fervorosamente, um dia encontrar no Brasil (de preferência, do lado de casa), mas até o prezado momento, estou órfã de boas massagens nos pés.

A pressão, que os japoneses aplicam nos nossos pés cansados é coisa de gente grande, de outro mundo, nada de carinhos, massagem de qualidade. Começa, nos dedinhos e sobe até as pernas, com óleos maravilhosos e cheirosos. Ah, e pra terminar toda essa sensação gostosa, tem um escalda pé, viu?!!

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Existem, milhares de casas de massagens espalhadas pelo Japão, aliás a massagem faz parte da vida do japonês, como a manicure faz parte da vida da brasileira. Enfim, tentei dar uma dimensão do quanto eles gostam de fazer massagem e como é natural frequentar essas casas.

Você tem várias opções: massagens corporais, pra cabeça, nas costas, corpo inteiro e (minha preferida) reflexologia. Os preços são maravilhosos, sendo sua escolha ficar meia hora, quarenta cinco minutos ou uma hora. Atenção, nada como os preços das massagens por aqui – R$200,00 reais por uma reflexologia, como eu conferi em São Paulo, em um determinado lugar bacaninha – eram preços baratos, justos, porque não é luxo.

Uma pena, eu não ter tirado foto, acho que ficava tão relaxada, que sempre acabava esquecendo de fazer o registro dos lugares, onde eu fazia as massagens – lugares sempre muito simples, mas muito bem cuidados  – porém, amiga sacana, não deixa de tirar aquela foto, quando você está em estado de total relaxamento, com a cara cagada amassada e vestindo o lindo pijaminha da casa, né?!

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O que é a Reflexologia japonesa nos pés?!

A Reflexologia Podal Japonesa (Sokutei) é uma terapia da Medicina Oriental que atua sobre determinados pontos reflexos do pé, canais de energia e tsubôs que correspondem a órgãos e sistemas do corpo. Desta forma, é possível dissipar os bloqueios de energia vital, promove o sistema linfático, favorece a circulação sanguínea, liberação de toxinas e, de maneira geral, estimula a harmonia e equilíbrio do corpo.

Conhecida na Índia e na China há mais de 5000 anos. Este método de Massagem Japonesa nos pés, em específico, faz parte da escola Shogo Monchizuki, que consiste em manobras profundas mas relaxantes de vibração, percussão e deslizamento, com estímulos de pontos específicos para tratamento de alguns desequilíbrios.

Quais são os benefícios?!

Beneficia todos os órgãos e vísceras, nesta massagem são trabalhadas as principais áreas reflexas do corpo, localizadas nos pés.

Indicações?!

Melhora a irrigação sanguínea nos pés e nos membros inferiores, diminuição de stress físico, restabelece a harmonia entre todas as funções do corpo, combate o stress, insônia e ansiedade.

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Fotos: DQZ/ Reprodução