#Nos40DoSegundoTempo

MoMa & MET

Nova Iorque tem várias exposições durante o verão, mas duas delas foram as minhas preferidas. A primeira ficava no MoMA – Museu de Arte Moderna.

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Imaginem um sala escura onde a chuva cai sem parar, de repente quando você se aproxima a chuva para, ou seja você controla TUDO.

Não por acaso a exposição se chama RAIN ROOM (sala da chuva) e por ser muito procurada, você corre o risco de ficar 5 horas na fila para poder entrar na sala.

Por isso, aí vai a dica: compre primeiro o seu ingresso on-line que dá direito a entrar no museu (quase sempre tem fila) e em segundo, vá para a fila secundária da exposição, demora apenas 10 minutos, o único lado negativo é o fato de você apenas poder olhar a chuva e não poder andar  por ela.

Atenção: se você está em Nova Iorque e ainda não visitou a exposição, corra ela vai até o dia 28.07.

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Agora, vamos ao MET – The Metropolitan Museum of Art.

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Sobre essa exposição eu já havia falado AQUI, mas nada como ver ao vivo e a cores, não é mesmo?!

PUNK: CHAOS TO COUTURE  é uma volta ao tempo, ou melhor, aos 80’s (e essa exposição imperdível vai até o dia 14.08.).

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Fotos: DQZ e Reprodução

Exposição – Schiaparelli & Prada

Uma das coisas que me dá mais prazer na vida é ter a oportunidade de ver uma boa exposição, e essa eu não iria perder por nada. Afinal, já basta a lacuna fashionista no meu curriculum, de não ter visto a exposição Savage Beauty do estilista Alexander McQueen, ano passado no MET.

Logo na entrada, um diálogo entre a atriz Judy Davis interpretando Elsa Schiaparelli e sua conterrânea a estilista Miucca Prada, discutem suas afinidades e diferenças.

Schiaparelli, é conhecida entre outras coisas por fundir arte com a moda, sua proximidade com artistas, como Salvador Dali inspiraram suas criações um tanto surrealistas, como o chapéu- sapato.

Miucca, a estilista que é formada em Ciências Políticas, cria moda para mulheres inteligentes, inovadoras e ousadas, com forte ligação no pós-modernismo.

Agora a pergunta que fica é, se elas realmente tem algo em comum em termos de criação?! talvez não, mas é fato que uma foi e a outra é uma estilista, que a sua maneira inovaram o modo de ver e vestir a moda, cada uma ao seu tempo.

Se estiver em Nova Iorque, não deixe de visitar a exposição, como sempre o The Metropolitan Museum se supera a cada vez.

O diálogo

A exposição

A exposição contém 90 peças e 30 acessórios…

…divididos em sete galerias temáticas: “Waist Up/Waist Down,” “Ugly Chic,” “Hard Chic,” “Naïf Chic,” “The Classical Body,” “The Exotic Body,” and “The Surreal Body”

As peças de Schiaparelli selecionadas para a exposição, são criações das décadas de 1920 e 1950…

…as da estilista Miuccia Prada, são do fim dos anos 1980 até os dias de hoje

“Me interesso pelas vidas das mulheres em geral, o motivo pelo qual eu amo aventais. Ele é um tema recorrente no meu trabalho, porque é um símbolo do sofrimento da mulher, do desespero da mulher, da sua pobreza, das suas paixões. Eu adoro drama e romance. É uma das razões pelas quais eu amo joias antigas – gosto de viver as vidas de outras mulheres”.

Miucca Prada


“Quando o vento arranca o chapéu da sua cabeça e o faz voar cada vez mais longe, é preciso correr mais reapido que o vento para alcançá-lo. Eu sempre soube que para construir mais solidamente, às vezes somos obrigados a destruir, a fim de estabelecer uma nova elegância para as maneiras brutais da vida moderna”.

Elsa Schiaparelli

As máscaras usadas nos manequins da exposição são do design Guido Palau

A exposição fica até o dia 19.08 no The Metropolitan Museum/NY

Fotos: Betty Sze para Models.com

New York em 4 dias

Como eu morei em NY e tenho uma relação de amor com essa cidade única e tão cosmopolitae até porque, fazer compras em São Paulo não está fácil — sempre que posso dou uma passadinha na Big Apple.

Um dia liguei para a Fê e disse: “vou sozinha para NY sexta-feira, essa é sua grande oportunidade, vai comigo?” — por que eu sou assim. A Fê, naquela calma que Deus lhe deu, disse “tá bom, vou falar com o chefe e te respondo mais tarde.” Em dois dias embarcamos para um final de semana prolongado de compras.

Nos hospedamos no Helmsley Carlton House, na 680 Madison Ave., mais pela localidade que pelo hotel em si, que nem conhecíamos e continuamos sem conhecer até o final dos 4 dias de compras: saíamos bem cedo pela manhã com nossas bolsas à tiracolo (bendita Chanel) e voltávamos por volta de 7pm carregadas de sacolas!!!

O Hotel tinha um porteiro português que sempre se divertia com nossas histórias diárias.

Como era o debut da Fê em NY, precisava aliar as tardes de shopping com um pouco de cultura. Então nosso plano era o seguinte: diariamente dividimos nosso dia em três blocos: cultura, compras e diversão. Daremos aqui algumas dicas imperdíveis para vocês, compartilhando essa nossa expriência.

Nosso dia começava com cultura. Até porque, carregar sacolas o dia inteiro não dá.

Por mais batido que pareça, o Metropolitan Museum é sempre uma grande surpresa. Foi nossa opção para o primeiro dia. Dica dramática: existe um guichêzinho, bem no cantinho, onde você pode optar, discaradamente, por pagar o quanto quiser pela entrada. A entrada para um adulto normalmente custa USD 20.00. Mas, se quiser, você pode pagar menos. É só oferecer uma notinha de 10 e pedir: “Two tickets, please”.
Observação: eu só faço isso porque já fui umas 100 vezes para este museu, tá? Neste dia demos a sorte de ver uma excelente exposição sobre a cultura dos Samurais japoneses e eu gastei bem mais do que os 20 dólares da entrada na lojinha de souvenirs 🙂

Um dos dias começou com uma missa gospel, daquelas que vemos nos filmes. Fomos para o Harlem e nos divertimos a valer. De resto, visitamos também os básicos: St. Patrick`s church, Central Park, Rockfeller Center, etc.

Na última noite conseguimos encontrar tickets de última hora para ver Billy Elliot, um musical engraçado e dramático, que valeu para fechar a nossa trip.

Depois de muito caminhar no Museu, SHOPPING!!! E não estamos falando de outlets, que eu, particularmente, não tenho a menor paciência.

Sacks, Barney’s e Bergdorf Goodman foram nossos magazines preferidos, onde encontramos boas marcas, com roupas de qualidade, a um preço justo e muita praticidade de achar tudo no mesmo lugar, nada de viajar para New Jersey.
Para as compras mais trendy, nos dirigimos ao Meatpacking District, onde fizemos pit stops obrigatórios nas lojas de Diane Von Furstenberg, Scoop, Alexander McQueen e Stella McCartney. Não necessariamente compramos em todas essas lojas, mas, para procurar por oportunidades ou apenas para anotar as tendências, vale a visita.

Rumo ao Soho, o bairro descolado da cidade, demos uma parada para recarregar as baterias comendo “The” Cupcake, na Magnolia Bakery. Imperdível. Voltando às compras, no Soho entramos em quase todas as lojas: Issey Miyake, Isabel Marant, Catherine Malandrino, Phillip Lim, entre outros.

Para o nosso último dia de compras, dica Zen: a Fê descolou uma listinha com os melhores brechós da cidade, um verdadeiro garimpo vintage. Passamos nas seguintes: Armarcord, Ressurrection, The Family Jewels, A seconde Chance e na French Sole.

Para o bloco 3 do dia, escolhemos sempre atividades para descontrair e esquecer que os pés estavam reclamando das longas caminhadas. Jantamos um dia no Le Bilboquet. Literalmente, uma biboca: apertado, mas com uma comida muito boa. Detalhe dramático para os garçons franceses… Outra noite estávamos meio sem fome (graças aos cupcakes) e resolvemos apenas sair para uns drinks no Plaza Hotel. Um luxo.
Em compensação, na noite seguinte saímos para uma bela refeição italiana no Nello. A casa estava cheia e nos colocaram em mesas literalmente coladas a um casal do Texas. Qual não foi a nossa surpresa, mais que simpática, quando o casal nos ofereceu uma garrafa do melhor vinho da casa pela companhia das brasileiras. E depois dizem que os americanos são frios!

Fizemos mais algumas coisinhas aqui e acolá, mas o bom é saber que sempre teremos NYC! new-york

Fotos: DQZ e Reprodução