#Nos40DoSegundoTempo

Notícias do #ProjetoSemNome

Lá se foi 1 mês, desde que eu iniciei o meu projeto, conhecido pela alcunha de #ProjetoSemNome. Para quem não entendeu o motivo deste nome (sem nome), eu explico – estava eu cansada de nomear tudo o que é publicado por mim na rede, cansada de criar títulos para os vários posts do blog e ainda, precisar no mínimo ser criativa, foi quando eu decidi pela ausência de nome. Simples assim.

Pois bem, minha decisão em criar hábitos mais saudáveis, não foi somente por estética, óbvio que esta parte é importante pra mim, gosto de vestir uma roupa e me sentir bem ou pelo menos não me sentir apertada, incomodada por aquelas gordurinhas que ficam esmagadas e saltando pela lateral da calça.

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Nunca fui noiada por essa fixação/onda fitness de muitas por aí, talvez por isso convivo muito bem com “aquelas gordurinhas”. Nunca vou deixar de comer um prato delicioso (uma acarajé), em uma viagem ou largar uma taça de vinho branco, só porque preciso contar calorias (honestamente, elas que se f*#$%).

Porém, como já sai dos 30 e entrei nos 40, preciso de alguns ajustes, tipo um pouco de óleo aqui, uma calibragem ali. Estou com colesterol e sua turma – HDL, Triglicerídeos, etc – todos bem altos e mais alguns outros probleminhas, como uma porcentagem de gordura nas alturas.

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Parece mentira, né?! uma pessoa magra com esses índices altos…porém, são todos verdadeiros.

Tava na hora de tomar uma providência. Enrolei o máximo que eu podia, mas tive que procurar uma nutricionista, eu sabia que por um tempo deixaria meu hambúrguer com batatas fritas, meu chocolate de todo dia e mais um monte de outras guloseimas para trás.

Por indicação de uma amiga, conheci a minha nutricionista da vida, sabe aquela pessoa que fica uma hora conversando com você, descobrindo todos os seus pontos fracos e incentivando na medida certa a mudança de novos hábitos?! essa é a Jessica.

Fui logo dizendo “Não me empurre suco verde, porque senão eu fujo”, pensa em uma pessoa que odeia suco verde, agora duplica, essa sou eu. Acho que bebi tanto essa meleca pela manhã, que hoje em dia eu não suporto nem sentir o cheiro, quem dirá ver a cara do dito cujo.

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Gostei muito do combo que ela criou especialmente pra mim, mexeu MUITO na minha alimentação, mas não esqueceu da parte esportiva. Precisei ajustar um pouco os dias da minha corrida e do treino de musculação. Coisa simples, nada radical.

Passei a comer de 3 em 3 horas. Não vou dizer que foi fácil, até porque ainda dou umas escorregadas, mas passei a levar uns lanchinhos na minha bolsa, caso eu esteja na rua ou sem opção de comida healthy. Faço um esforço danado, pra me lembrar de beber os dois litros de água diários e comecei a largar o chocolate de cada dia. Juro, milagres acontecem.

Quando saio para comer em qualquer restaurante, minhas escolhas estão mais conscientes e menos junk. Claro, todo esse processo é muita vontade de querer mudar, decidi que agora é a hora e, vou me esforçar para alcançar os resultados que me fazem feliz e que eu estabeleci como importantes. Não preciso ter barriga negativa, mas quero ter um corpo em ordem e saudável.

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Por isso, vamos aos resultados: menos 2 quilos e meio na balança, menos 2 cm de circunferência abdominal e menos 2.5% de percentual de gordura. Nada mal, para o primeiro mês de #ProjetoSemNome.

Quero continuar esse processo, sei que vai levar tempo ou pelo menos mais tempo do que, aquelas dietas malucas que  um dia eu já testei na vida e nunca funcionaram. Estou esperando mais 2 meses para repetir os exames de sangue e ver se os índices baixaram. Enquanto isso, sigo firme e forte (e, passando um pouco de vontade) afinal, dieta não é MARA.

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Gifs: Reprodução

JANE FONDA MODERNA

Diante de uma enxurrada da mais nova mania entre as blogueiras começar, vamos voltar primeiro ao tempo, mais precisamente à década de 80.

Pra começar a estória, é preciso que se saiba que não tinha pra mais ninguém, além de JANE FONDA naquela época, ela era a rainha do fitness, do corpo malhado e da vida saudável.

Eu era apenas uma pirralha, magrela e a última coisa que poderia se passar pela minha cabeça era me matar na academia de tanto fazer ginástica.

Pra dizer a verdade, as meninas naquela época faziam ballet, assim como eu, que frequentava as aulas de ballet do Municipal de São Paulo – 09 entre cada 10 meninas queriam entrar nele.

Mas, eu para ser sincera não era das mais aplicadas bailarinas.

Um dia meu professor de ballet, percebeu que eu estava fazendo graça na aula, parou, pediu para a pianista tocar, (sim, tínhamos pianista ao vivo tocando na aula) e lá fui eu na frente da sala sozinha fazer os pliés recebendo carinhosamente a varinha do professor na minha bunda.

Não demorou muito para eu abandonar ele e a varinha.

Depois disso, tentei o jazz – tão procurado quanto o ballet entre as meninas – nesse eu me dei muito melhor, achava as aulas bem mais animadinhas, tinha uma turminha e devo ter feito por um bom tempinho, até ir parar nas aulas de vôlei da escola.

Imagina um fracasso?! essa era eu como atleta do time da escola. Obviamente, ninguém fazia a menor questão da minha presença, eu logo percebi e cai fora – e devo confessar que não fiquei com traumas daquela época, afinal de contas, vamos ser honesta, eu era muito ruim.

Passado um bom tempo de férias dos esportes, resolvi me matricular em uma academia.

Eu devo ter pago, aqueles famosos planos de 12 meses e devo ter ido ao todo uns 10 dias.

Até este ponto da minha vida, tudo ainda permanecia em cima e durinho. Mas como tudo que é bom dura pouco, depois de virar mãe, uma, duas vezes as coisas ficaram um pouquinho mais complicadas pro meu lado.

Precisei voltar pra academia, só que dessa vez pra valer.

Comecei a treinar com um personal, porque pagando eu era obrigada a me levantar da cama de qualquer jeito e ir pra academia. Tudo foi indo como o previsto.

Nesse último ano eu abandonei mais uma vez a academia, tive uma recaída de rebeldia, fiquei alguns meses totalmente de férias, inclusive da dieta.

E o estrago foi grande…

Eu acho que o pior (no meu caso) é não entrar nas roupas com uma certa folga, baixinha com cinturinha de barril, isso acaba com a minha auto-estima.

Conclusão: voltei pra academia, dessa vez sem personal, não quero saber de ninguém no meu pé.

Por isso diferente das musas blogueiras do fitness, que assinam os seus projetos com incentivo à determinadas partes do corpo, como por exemplo #projetobundadura, #projetobarrigasarada.

Tem ainda aquelas que colocam seus próprios nomes, como #projetolalanoleto ou #projetocarolbuffara.

Sobre o MEU projeto, eu fiquei pensando qual seria o nome?! e cheguei a conclusão nostálgica, ele só poderia ter o nome da minha musa dos 80’s, afinal de contas ela está no auge dos seus 75 anos com corpinho de 25.

Chegar nessa idade com esse corpão, não é pra todo mundo – definitivamente.

Meu projeto é a longo prazo, obviamente, me conhecendo do jeito que eu me conheço, sei que vou ter algumas recaídas de rebeldia contra a academia, vou abandonar a dieta milhares de vezes, blasfemar contra a minha cintura de barril, até voltar ao equilíbrio one more time.

Por isso, eu escolhi esse nome.

#PROJETOJANE FONDAMODERNA

* E você?! qual é o seu #projeto?!!!

Fotos: Reprodução