#Nos40DoSegundoTempo

Um guia, chamado Khin

Durante essas duas semanas viajando por Myanmar, fomos acompanhadas por uma figura muito especial, seu nome de batismo é Khin Maung Aye, mas poderia ser “Cute boy”.

Foi chamando todas nós de Princesas, que ele passou a nos cativar instantaneamente. Nada foi forçado ou muito menos premeditado, simplesmente foi natural.

Sua bondade e seu jeito quase ingênuo, sem a nossa malícia do ocidente, fazia dele uma criança marota. Que adorava contar piadas, devo confessar que elas eram as mais infames e sem noção ever.

Porém, quando se tratava do seu trabalho, ele era a dedicação em pessoa. Nunca se atrasou, sempre disposto e atencioso, com todas nossas dúvidas e caprichos. Sem contar, o orgulho que sentia ao nos mostrar as lindezas do seu país.

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Untitled A primeira lembrança do Khin, mais marcante foram algumas (poucas) horas depois de nos buscar no aeroporto e se apresentar para o grupo, ele nos levou ao mercado de Yangon. Tivemos cerca de 1 hora para as compras, que supostamente deveriam ser sobre o artesanato local.

Mas, como em uma histeria coletiva, daquelas que contagia o grupo todo, nós resolvemos comprar um item nada convencional para uma viagem à Ásia, cada uma de nósuma a uma, saía para buscar a sua peruca. Eram, perucas de várias cores: rosa, verde, azul, branca, vermelha e por aí, afora.

De repente, aquele bando de mulheres, todas “enperucadas”, apareceram na entrada do mercado, onde nosso anjo da guarda, aguardava por todas nós pacientemente.

Seu rosto, ao olhar tamanha bizarrice, se transformou, parecia não acreditar naquele escândalo todo, até porque em minutos, passamos de meros turistas a atração principal do lugar.

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Untitled Sabem como são os brasileiros, não é mesmo?! somos felizes e adoramos uma farra. O mercado parou, fizeram uma volta ao redor do grupo todo e todos queriam tirar fotos, foi difícil para o nosso guia, tão responsável conseguir nos tirar de lá. Estávamos adorando aquela zona toda.

Enfim, Khin nos aguentou, nos ensinou, nos agradou e nos mimou. Nos despedir dele foi super emocional, carinhosamente ele havia separado um presente para cada uma de nós. Um pequeno discurso de agradecimento e o angustiante nó na garganta, não resisti à umas lágrimas, foi inevitável.

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Fotos: DQZ

Myanmar – uma viagem à antiga Birmânia

Foram 4 cidades, alguns vários voos internos e muitos templos. O cansaço por tantos voos, tantas andanças, definitivamente não foi motivo de problemas ou de menos entusiasmo, para desbravar Myanmar.

Viajei em grupo, com mais 13 mulheres, cada uma especial do seu jeito. Fomos acompanhadas por um professor de história Leandro Karnal – que dispensa apresentações – além, do nosso anjo da guarda Maurício Polato – que, com uma grande dose zen, aguentava todos os nossos caprichos.

Não posso esquecer de mencionar o nosso querido guia local Khin, ele carinhosamente chamava a todas nós de “Princesas”, e, quando estávamos indisciplinas, ele usava uma frase “Quem é guapa, presta atenção”.

Chegar a um país, onde a maioria do mundo mal conhece e muito menos ouviu falar é uma grande aventura. A gente nunca sabe o que vai encontrar pela frente, não é mesmo?!

Bandeiras dos Paises

Sobre Myanmar, posso adiantar que este país da Ásia, antiga colônia do Reino Unido, recentemente abriu suas portas para o mundo – desde 2006 a chegada de turistas passou a ser algo possível – antes uma dura ditadura iniciada em 1962 liderada pelo General Ne Win, fechou as portas para o resto do mundo, fazendo com que ele se tornasse um dos países mais pobres e atrasados do planeta.

San Suu Kyi, filha do general assassinado e herói nacional da independência contra a Inglaterra, acabou herdando seu legado e sacrificou sua vida pessoal para lutar contra a ditadura. Vivendo na Inglaterra, casada e com dois filhos, na década de 80, San Suu retorna a seu país para cuidar da saúde de sua mãe, acabou se tornando a líder contra o regime opressor de Myanmar, que a deteve em prisão domiciliar de 1989 a 1995, depois de 2000 a 2002, e novamente de 2003 a 2010.

A senhora Aung San Suu kyi – assim dessa maneira respeitosa, ela passou a ser chamada pelo povo birmanês – que, pela primeira vez, em muitos anos pode participar de uma eleição recentemente, vencendo a maioria das cadeiras no congresso.

História à parte, Myanmar hoje está se abrindo para o Mundo, a quantidade de turistas que visitam suas várias cidades, vem aumentando significativamente a cada ano. Hoje, muita coisa mudou, entre elas a esperança de dias melhores.

A partir deste primeiro post, vou narrar minha feliz viagem, pela “Terra do Ouro”, dividindo meus posts por cidades: Yangon, Inle Lake, Bagan e Mandalay. Vem viajar comigo?!

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Fotos: DQZ/Paula Siani

Bangkok em 24 horas

Esse foi o tempo disponível para conhecer a cidade, antes de embarcar para o meu destino principal.

Por isso, eu e minha amiga Paula fomos bater pernas. As duas adoram tirar fotografias, somos daquelas que demoramos o dobro do tempo para percorrer um trajeto, somente porque estamos feito loucas clicando, desde a paisagem até o detalhe da porta – haja cartão de memória.

Enfim, nossa primeira parada foi no bairro local, tivemos apenas que atravessar o rio que passa em frente ao nosso hotel – The Península -, para o outro lado da margem.

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Chegando lá, a cada passo que dávamos, esbarrávamos em uma das várias casas de massagens tailandesas, sim, foi isso que leram, massagens tailandesas da melhor qualidade.

É uma espécie de fast/massagem, você entra escolhe o tipo que deseja, no caso escolhemos a massagem nos pés, sou enlouquecida por esse tipo. Não foi ruim, de maneira alguma, mas definitivamente não foi a melhor.

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Saindo da casa de massagem, meio anestesiadas, meio zen, fomos em busca de um pouco de aventura. Pegamos o famoso tuk tuk motorizado e, tivemos o prazer de sentir o vento no nosso rosto.

O motorista era uma versão nacional de qualquer (projeto) de piloto de fórmula 1. O cara queria fazer graça e correu muito pelas ruas, avenidas e pontes de Bangkok.

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A gente adorou essa aventura super radical. E nela, percebemos:

1- o trânsito é insano

2- a cidade é muito poluída

3- o povo é muito simpático.

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Após tanta emoção, uma pausa para o almoço e para uma rápida soneca. Esse tipo de fuso horário é umas da coisas mais difíceis pra conseguir equilibrar o meu relógio biológico. Sofro muito.

Acordamos meio dopadas, ou melhor completamente xaropes e mesmo assim, fomos com a nossa guia, que falava espanhol, para o Grand Palace.

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O lugar é lindo, suntuoso, às vezes exagerado, lotado de turistas, mas confesso que se me perguntarem algo a mais sobre o lugar, não saberei dizer. Meu tico e teco estavam em modo “salvando bateria”.

Por isso, aqui vai uma explicação by Wikipedia, ok?!

“O Grande Palácio Real (em tailandês: พระบรมมหาราชวัง, Phra Borom Maha Ratcha Wang) é um conjunto de edifícios em Bangkok, Tailândia, que serve como residência oficial do rei de Tailândia desde o século XVIII até ao século XX. Com a morte do rei Ananda Mahidol no Palácio de Baromphiman, o rei Bhumibol Adulyadej nomeou a residência oficial o Palácio Chitralada.

A construção do conjunto do conjunto palaciano teve início em 1782, durante o reinado de Rama I. Se encontra situado a este do río Chao Phraya, protegido por ele mesmo. O resto do complexo é defendido por uma cerca de 1.900 metros de longevidade que agrupa uma área de 218.400 metros quadrados. Além da cerca, se encontra um canal, criado também com propósitos defensivos. Asim a área parece uma ilha, conhecida como Rattana Kosin. Os lugares mais destacados são o templo Wat Phra Kaew, que contém a Buda de Esmeralda, e o edificio de estilo renacentista”.

ATENÇÃO: a imagem do Buda de Esmeralda foi encontrada no ano de 1434 em Chiang Rai, e estava coberta de gesso, o que a fez ser confundida com uma estátua comum, PORÉM no Laos eles afirmar que a imagem foi roubada desse mesmo país, na época das invasões.

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Voltamos para o hotel, depois de termos ficado umas 3 horas nesse passeio. E, fomos direto para a nossa aula com o resto do grupo, que havia chegado uns dias antes – essa é a famosa viagem de conhecimento.

Aula de história no local, com o nosso professor Leandro Karnal. Tivemos uma introdução ao Budismo Theravada (como sempre a aula foi show). Saindo dela, só deu tempo de escovar os dentes, vestir a camisola e desmaiar na cama ( pra embarcar para um novo voo, no dia seguinte).

Estas foram as minhas 24 horas em Bangkok, na Thailandia.

Fotos: DQZ