#Nos40DoSegundoTempo

Chiang Mai e seu belo Festival das Lanternas

Tinha que ser naquele data, naquele dia, nada poderia sair errado. Pra isso acontecer, a logística levou alguns meses até ser finalizada. Um festival único no mundo, ou melhor na Tailândia, em uma cidade chamada Chiang Mai. Mas porque, tanta precisão para um festival?!

Eu respondo, por que ele é lindo, espiritual e emocionante.  Durante o mês de novembro, a união dos festivais – Loi Krathong e Yi Peng – acontecem de acordo com o calendário lunar tailandês, precisamente durante os dias de lua cheia. Uma linda homenagem para Buda, feita por monges, pela população e por uma leva enorme de estrangeiros (assim como eu), todos por Buda.

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Mas acima do valor religioso, o festival tem algo a mais, algo especial. Ele me lembrou muito o nosso Ano Novo, todos estão muito felizes, as ruas são tomadas pela multidão e alguns rituais tem sua ordem para acontecer. O primeiro deles é a oferenda, uma linda cesta serve para os agradecimentos, os pedidos e principalmente para trazer muita sorte e abundância. Em seguida, depois de acender sua vela, deixamos que o rio se encarregue de levar os nossos pedidos e desejos, além dos nossos perdões, correnteza afora.

Agora, o momento mais emocionante é a soltura dos balões. Claro, após a cerimônia dos monges, que são eles, os primeiros a soltarem os balões. Em seguida, todos nós podemos. Pra se ter uma ideia, durante a noite, o espaço aéreo é fechado neste dia, tamanho a quantidade de balões no ar.

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IMG_5261 Vendo este vídeo na internet, que uma amiga me mandou, lembrei que para deixar o balão subir é preciso saber de uma pequena técnica: quando você acende a chama, precisa esperar o balão encher de ar quente, não dá pra soltar antes ou rapidamente, caso contrário o balão não sobe, cai.

Fotos: DQZ by LuMich

Conhecendo Bagan do alto

Depois de uma viagem tão especial, como essa, o que ficam são as lembranças. Como blogueira, meu trabalho é relatar tudo de bom que eu vi e vivi, por isso às vezes a tarefa de escolher o que escrever no blog, se torna tão difícil. Ainda mais quando o tempo passa, e o post demora mais do que eu gostaria.

Aí, preciso puxar pela memória, pelas fotos e então, saio escrevendo. Quando o passeio foi bom, o post vem naturalmente, esse é um daqueles, veio fácil. Como não lembrar, do meu primeiro passeio de balão?!

Tudo começou assim, acordamos muito cedo, quando eu digo cedo é cedo. Tipo 4 horas da manhã. Nada de café de manhã, não tem tempo e muito menos o restaurante do hotel está aberto a essa hora. Seguimos de van para um lugar descampado, onde várias empresas de balões se juntam, para os passeios do dia.

Recebemos as instruções do voo, conhecemos nossa balonista pilota e seguimos para o nosso balão, que foi devidamente pesado, os seja previamente passamos o número do nosso peso/quilos, para que todas as passageiras não ultrapassem o peso permitido. Vixe, imagina engordar na viagem?!

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Enfim, subimos. Um certo desconforto para algumas entrarem naquele cesto, mas nada que uma pequena ginástica dê conta da entrada. Começa aquele fogaréu, ele vai aumentando, até que o balão começa a subir. Que sensação boa, no começo uma certa agitação, vontade de fotografar tudo, sem parar, depois a vontade vai passando e a paz vai entrando. Nada mais de ficar tirando fotos ou fazendo selfies.

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Olhem que legal, os ajudantes eram todos uniformizados, vestindo o agasalho do Brasil

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Todas devidamente pesadas e magrinhas (obviamente), prontas para a viagem!

As passageiras: LuMich, Paula, Sil, Val, Virginia, Ia, Ice e Cris

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O passeio começa…o sol vai saindo de mansinho…

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Fotos: DQZ by LuMich

Vamos para Kakku?!

É longe, muito longe, mas certamente vale a pena. Conhecer Kakku é uma aventura, em todos os sentidos. A logística parece maluca, mas funciona: barco, ônibus de turismo e lá se vão umas 3 horas (aproximadamente), até o nosso destino.

Kakku fica fora do roteiro turístico, não é o típico passeio para quem visita Inle Lake. Localizado nas colinas do Estado de She Shan, o lugar reserva uma grande surpresa, um  santuário do século XI, onde as estupas são as estrelas – nada mais nada menos do que – umas 2000 delas, devidamente enfileiradas.

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Mas antes de chegar, uma paradinha para a foto, bem no meio da plantação de girassóis. Coisa mais linda a paisagem.

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Para fazer essa visita, é necessário ter um guia da etnia Pa-O, esses foram os meus simpáticos guias. Cheios de simbologia, eles deram uma lição de história, falaram sobre a lenda que alimenta suas origens e surpreenderam na hora de falar outro idioma, o inglês.

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Bom, mas agora vamos ao que interessa – KAKKU – melhor do que falar é ver, por isso aproveitem as fotos.

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Fotos: DQZ by LuMich