#Nos40DoSegundoTempo

O Crochê e suas musas

Ele voltou todo cheio de glamour — o crochê — e não estamos falando de peças que as nossas vovózinhas costumavam fazer, e sim de peças cheias de bossa.

Aliás, o crochê foi catapultado a ícone fashion em 1968, quando Jane Birkin usou um vestido de crochê que se tornaria um épico. A diversidade do crochê é enorme: de roupas até acessórios, ele pode ser usado para dar um toque todo especial ao look.

Entre várias crocheteiras, aqui estão alguns dos nomes mais expressivos do mundo das agulhas, que nos deslumbram com suas criações: Vanessa Montoro, Giovana Dias e Lilli Piovesan.

Vanessa Montoro: suas peças têm conceito de obras de arte, são originais, atemporais e feitas para um público requintado, já que sempre saem em edição limitada.

Giovana Dias: seu trabalho tem um apelo sofisticado, cosmopolita e tecnológico, sem deixar de lado toda a delicadeza que a técnica exige.

Lilli Piovesan: com influências do seu universo pessoal, onde se divide entre São Paulo e Londres, um toque feminino tenta resgatar o romantismo das peças.

Vanessa Montoro

Giovana Dias

Lilli Piovesan

LuMich veste casaquinho Lilli Piovesan

Jane Birkin e seu vestidinho nada básico !!

Street Style

Fotos: Reprodução

Fashion Institute of Technology – FIT

Uma das coisas que eu mais gostava quando estudava Consultoria de Imagem na Fashion Institute of Technology – FIT de Nova Iorque eram as aulas de História da Moda.

O acervo de vestuário da instituição é algo impressionante — em uma dessas aulas a professora Pamela Soohoo nos apresentou a modelos de estilistas do século 18 e 19, como: Hippolyte Leroy, Jacques Doucet, Mariano Fortuny, Paul Poiret, Jean Patou, Elsa Schiaparelli e muitos outros que revolucionaram o modo como gerações passaram a se vestir.

O cuidado durante as aulas era imenso, somente a professora usando luvas tinha autorização para mostrar as peças — e a cada detalhe surpreendente, como as costuras feitas por dentro, o tecido, o caimento, deixava a classe extasiada. Pensar que esses estilistas colocaram suas mãos naquelas obras-primas da costura realmente me deixava emocionada.

Mas o vestido que mais me impressionou foi um de Mariano Fortuny — o Delphos, feito em 1915. Fortuny, inspirado por referências da Grécia Antiga, criou um método de pregueamento ou plissamento de seda que era único, onde trazia leveza e movimento às mulheres. Esse vestido se tornou o MUST HAVE da elite artística europeia na época.

Além dessa aula maravilhosa, a FIT me proporcionou uma visão muito ampla sobre a moda e seus protagonistas, e, sempre que estou em Nova Iorque, não deixo de dar uma passadinha por lá, afinal, suas exposições são imperdíveis, como a próxima, sobre Daphne Guinness, fashionista excêntrica que tem um acervo invejável dos melhores estilistas do mundo.

O Delphos

A inspiração

Daphne Guinness

Daphne Guiness — FIT

16 de Setembro de 2011 – 7 de Janeiro de 2012

Fotos: Reprodução

Franjas melindrosas

Lembram – se das melindrosas da decada de 20 dançando o Charleston com aqueles vestidos que balançavam frenéticamente de um lado para o outro?! Então, se você gosta de seguir o que é tendência, o último grito da moda são — as franjas — muitos vestidos, calças, saias e acessórios à la melindrosas.

As franjas dão um toque todo especial ao look, porém CUIDADO porque elas podem engordar você, acrescentando volume no lugar errado. Mas, para quem quer experimentar e não correr o risco, o ideal é abusar nos acessórios, como bolsas, colares e brincos.

Existem alguns tipos diferentes de estilos de franja: Boho, caubói, hippie, apache e melindrosa, dentre eles certamente haverá um que se encaixa ao seu gosto, que tal experimentar?! Confesso que ainda não tenho nada com franjas, mas uma bolsa…quem sabe?!




Fotos: Reprodução