Como, eu gostaria de ser aquelas pessoas que simplesmente não se apegam, principalmente, no que se refere aos cabelos. Conservo a minha juba de leoa, como algo vital a minha sobrevivência, posso contar nos dedos de apenas uma mão, às vezes que sucumbi a minha vontade de cortar os meus cabelos de um jeito diferente, ao longo de toda a vida.
Essas vezes foram: uma, quando eu era criança e a princesa Diana surgiu em minha vida. Com seus cabelos curtos e completamente repicados, imediatamente comecei uma campanha em casa, para poder copiar o corte. Conclusão: meu cabelo fino, foi incapaz de aguentar os repicados de princesa e desabaram, se transformando em um dos meus primeiros arrependimentos capilares da minha vida infantil.
Mais adiante, conheci um rapaz (que, em apenas alguns meses seria o meu futuro marido), ele insistiu sugeriu, para que eu transformasse na época, os meus cabelos mais do que longos, em um comportado corte Chanel…apaixonada a gente faz qualquer idiotice, né?! e, foi com este corte “curto”, que eu disse o sim.
Terceira e última cagada mudança capilar, foi quando eu me mudei para Nova Iorque. Sabe aquela sensação de mudança completa, afinal eu havia mudado de país, de língua e tinha trocado o arroz com feijão, pelo hamburguer com batata frita?! pois é, senti no fundo da minha alma uma vontade também de mudar fisicamente, e, lá fui eu à um badalado (e, caro), hairstylist novaiorquino.
Cheguei mais pobre e com menos cabelo em casa, ele passou a tesoura sem dó nas minhas famosas madeixas, que nessa altura do campeonato, chegavam a prender na minha calça jeans.
Depois de cometer alguns desatinos capilares por aí a fora, eu resolvi que só cortarei minhas madeixas no dia em que eu ficar velhinha e com o cabelo todo branco, mas mesmo assim, ainda vou tentar fazer um coque bem elegante, enquanto meus cabelos aguentarem firme.
Por isso, de agora em diante, eu me permito pequenas mudanças, um corte mais repicado aqui, uma franja longa bem disfarçada acolá, nada de muito radical e o principal, é sempre manter os cabelos longos (não mais pegando na calça jeans, claro), mas longo ou longo médio.
Sobre a cor: fui gradativamente ficando mais loira com o passar dos anos, às vezes peço para ficar um pouco mais, às vezes um pouco menos, mas nunca nada que fuja do loiro, sempre ele – o loiro.
De uns tempos pra cá, aquela minha vontade de mudar vem dando sinais histéricos de renovação, de cara nova (acho que são meus hormónios). Enfim, EU QUERO CABELOS COLORIDOS!!!
Não, nada de tão radical, como esses cabelos da foto aí de cima!!
Sou fã da cor do cabelo da filha do Ozzy, ainda mais depois que Kelly virou referência fashionista, ela passou de patinho feio para cisne, e olha, que não foi qualquer cisne, hein?! a mulher está mais magra, elegante, deixou de lado as drogas e vive palpitando sobre o que o povo veste nos Red Carpets da vida, em um programa feito para elogiar e lascar o pau nas celebridades.
Agora, para usar a cor do cabelo de Kelly, eu precisaria de uma dose extra de coragem, porque o processo para chegar nesse rosa meio arroxeado e desbotado, leva tempo e danifica MUITO os cabelos. A primeira etapa é a de descolorir os cabelos, pra ficar suave, teria, como disse o meu guru das cores o J.Alvim, “descolorir mexa por mexa, pra depois colocar a cor desejada”.
Porém, caso eu não goste ou não tenha me adaptado a tamanha excentricidade fashionista, voltar a minha cor de hoje, o meu loirinho, levaria um bom tempo. Conclusão: vou fazer uma experiência em apenas um pedaço do meu cabelo, uma pequena mexa e ver o que eu acho. A única coisa boa disso tudo, é, que mudar de cor, não chega a ser como fazer uma tatuagem, não é mesmo?!!
Fotos: DQZ e Reprodução
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